Andarilho
Qual pétala sensível,
Levada pelo vento,
Meu verso vagueia,
Pela poesia, sem rumo,
E se detém:
Na lágrima de tua face,
Na brancura das nuvens
Que no azul se espreguiçam
Ao sabor do sol...
Refresca-se no orvalho da madrugada,
Espraia-se nas ondas do mar
Resseca-se no deserto
De minha desilusão
Para, depois, então,
Cansado e triste,
Buscar repouso
Na sombra de teus olhos
E adormecer na melodia
De teu olhar distante....
Com Mil(ene) beijos!
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