Ardem-me os olhos tendo que compreender o cheio nesta hora que tudo simboliza o vazio!
Doem as mãos que enlaçam o rosto para mantê-lo sobre o corpo!
Aperta-me este frio aquecido de incerteza!
O grande mistério bordado pela insegurança chega anunciando, outra vez, que nenhum passo virá para acordar o silêncio!
Interroga-me o meu sofrente coração sobre o seu estado e nada posso lhe responder porque não existe bálsamo para curar a dor deste amor!
Sou esta congênita solidão depois que você foi embora!
©Balsa Melo
06.11.05
Cabedelo-PB
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