Todo mundo já deve conhecer aquela historinha da cor que queria ser alguém... (É, eu também já li). E por já ter lido e me apropriado do que a historinha queria dizer, hoje eu me atrevo a escrever uma historinha também. Quem achar que plagiei... como era mesmo webes?... Ah! Linke-se...
E depois, porque a historinha só está sendo escrita pra uma pessoa, pra mais ninguém. E essa pessoa sabe que escrevi pra ela, quer dizer, pra ela entender. Porque já até avisei que escreveria. E só a opinião dela me interessa.
Então, ia certo dia, pelos caminhos da vida, uma coisinha chamada Blé!!! Eu falei `coisinha´ porque se nem ela sabia o que ela era, muito menos eu vou saber. Então, essa coisinha, o Blé, andava por aí, tentando entender o motivo de sua existência. Ia prum lado, ia pro outro e não conseguia se achar. Uma hora, o Blé era marrom, outra hora era vermelho, outra verde, roxo, cor-de-rosa... Putz! Todas as cores do arco-íris. Menos uma: o azul. O Blé era uma coisinha que, por mais que se esforçasse, nunca conseguia ser azul.
E aquilo começou a incomodá-lo. Mas de uma tal forma que ele começou a surtar. Pensava mil e uma maneiras de se tornar azul.
Qualquer outra coisa que lhe parecesse próxima do azul, o Blé chegava perto e ficava tentando conseguir, nem que fosse por um processo de osmose, aquele ar azulado. Chegou até a ter uns respingos. E aí se animou... Saiu por aí distribuindo sorrisos (ainda que meio amarelos), palavras (ainda que acinzentadas) e flores (ainda que amarronzadas pelo ressecamento de suas mãos)...
Bem, mas sua animação não durou muito, porque como ele tinha respingos de azul por fora, mas nem um pinguinho sequer por dentro, logo sua cor-sem-cor tomou conta dele de novo...
E aí... Coitadinho do Blé, desesperado, enlouquecido, juntou-se a outros Blés (sim, existem muitos blés pelo mundo). Não tinha outra coisa a fazer.
Então, eles, todos os Blés, continuaram `conjuntamente juntos´ ainda a tentar entender o que é ser azul. Leram todos os artigos, documentários, processos científicos, e até poemas, tudo a respeito do ser azul.
Pensaram até em mudar de nacionalidade...Quem sabe em vez de Blés, pudessem ser chamados de Blues???
É... Pensou um... Talvez dê certo... E todos, então, se mudaram para a terra do Tio Sam... Mas se esqueceram de que lá, a cor predominante é o vermelho e aí... Tadinhos, sem dó nem piedade foram todos exterminados...
Tadinhos dos Blés!!!! Sniff!!!
Malu
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