ADEUS À DEUSA
Para dar-te adeus estou preparado,
Mas a carta escrita eu não a li,
Morrer de paixão eu fui condenado
E quase já não mais estou aqui.
Tudo o que eu tinha de vida eu vivi,
Enquanto estavas comigo, ao meu lado.;
Sem mais querer viver, morro por ti,
Pois que nosso amor já foi sepultado.
A réstia do sol penetra na fresta
E nas sombras ainda te procuro,
No pouco de luz que no quarto resta.
Logo mais eu ficarei no escuro
E a noite fará silenciosa festa,
Comemorando o fim de meu futuro.
BENEDITO GENEROSO DA COSTA
benedito.costa@previdencia.gov.br
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