Um grito desconsolado,
Sentado nu...
Chão do quarto,
Um quarto cheio de nada!
Com a mente perturbada,
De mãos frias,
Face pálida...
O sangue coagulado
Verte das entranhas
Às narinas...
De olhos bem abertos...
Dilatadas as pupilas.
Pensamentos transtornados!
Efeito: absinto.
O silêncio apita um ruído,
Agudo, infinito.
“Meio a dependência, sangue, urina e fezes,”
o ser humano é o lixo...
Humano é o triste indício
De errar tudo...
De novo.
|