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Poesias-->No fastio da tarde -- 23/11/2005 - 15:43 (José Mattos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No fastio da tarde

José Mattos



No fastio da tarde,

A seriema cantarola um desabafo

Com as penas do pescoço, assombradas,

Empoleirada na última réstia de sol



No fastio da tarde,

Uma perdiz invejando a seriema

Trila comprido procurando a companheira

Pelos labirintos secos do capinzal



No fastio da tarde,

O gado cabisbaixo deixa a mata

Em fila, mugindo, malha os cascos no carreiro

Ansiando a chegada ao bebedouro



No fastio da tarde,

Surge um homem montando em seu cavalo

Aboiando velhas cantigas da lida

Arrebanhando sua boiada imaginária



No fatio da tarde,

Chega de longe o zunido da cigarra

Adormecendo de um todo o meu dia

Pondo asas aos voláteis pensamentos



























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