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Artigos-->Só um tapinha não dói! Ou será que nesse caso dói? -- 25/08/2002 - 11:37 (João Ribeiro Neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Artigo escrito pelo jornalista e escritor João Ribeiro Neto para o jornal TRIBUNA DO ABCD

São Caetano do SUl/SP; 1 de Abril de 2001

Edição Número 431



A DEGRADAÇÃO CULTURAL E MORAL DA MÚSICA BRASILEIRA



A cultura musical no Brasil nunca esteve, penso eu, num estado mais lamentável e degradante como hoje. Foi com imenso pesar que cheguei a essa conclusão, mas até quem procura enxergar a sensibilidade e a poesia num mundo decadente como o nosso deve estar atento a sua realidade cotidiana.

Como exemplos dessa degradação estética musical e até mesmo moral, posso citar muitas "atrações" (bizarras) presentes em alguns veículos de comuicação. Primeiro tivemos de suportar a "melodia" enfadonha do pagode, depois os rebolados e os gritos intermináveis do "äxé" e, como se não bastasse, temos de aturar agora o "funk erótico", apresentado por pessoas de Q.I. muito baixo, para não dizer quase nulo!

E quando se critica o Funk, fruto de uma cultura norte-americana vil, aparecem seus devotos tentando de forma leviana ligar essas críticas a uma luta de classes preconizada há muito por Marx, o qual, diga-se de passagem, nunca foi funqueiro.

Sim, os "Meninos Pobres do Funk" (esses que têm espaço privilegiado na mídia e que desfilam com suas "popozudas e ocas" modelos da moda em carros importados novos)dizem-se perseguidos por fazerem o Funk, uma vez que esse gênero surgiu nos guetos com os excluídos da sociedade.

Quanta Hipocrisia! Será que são os humildes e pobres que gastam grande parte de seu ínfimo salário todo final de semana em danceterias famosas do Rio e de São Paulo que produzem esses "bailes"? Claro que não!

Esse novo Funk é produto de pascácios que fazem de balbúrdia sua vida, que não vêem nada além da banalização do sexo, manipuladas por uma indústria cultural podre!

Sei que pelo alcance desse jornal, amanhã poderei receber algumas veementes críticas por falar o que penso sobre isso tudo. Quem sabe serei chamado de fascista, elitista ou de outros adjetivos que tentem atingir uma imagem de integridade e credibilidade que venho construindo através dos anos com um trabalho cultural sério. Mas o importante foi ter "batido" um pouco nessa cultura barata e inútil, afinal são eles mesmos que dizem: "Só um tapinha não dói, ou será que nesse caso dói?"



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