Usina de Letras
Usina de Letras
132 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62164 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22530)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50574)

Humor (20027)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4753)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->MINHA MÃE -- 01/12/2005 - 08:52 (ANTONIO MIRANDA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


MINHA MÃE



Poema de Antonio Miranda



Minha mãe morreu atribulada

relembrando o enxoval encardido

na gaveta entreaberta

- seus desejos contrariados.



As flores nem sempre vicejam e já sucumbem

desamparadas pela Providência.



Adiou todos os prazeres

para satisfazer as vontades alheias.



Seus joelhos penitentes

e seus dedos de novenas

rogavam pelos vivos, com extrema devoção.



Sobre o colchão de penas,

enxergando a família em desespero,

acreditando no nascimento de estrelas

e na eternidade dos cristais.



Estava segura do aperfeiçoamento contínuo dos espíritos.

Morte e vida seriam fases de uma mesma existência.



Mas dizia não haver descanso algum depois da morte.





Brasília, 29 nov. 2005

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui