Diante do que tenho visto no Usina, passo a recear que a burrice tenha forma e seja esta circular. O tempo passa, a Terra gira e tudo volta ao ponto de partida. Veja, por exemplo, os críticos do "sai de manhã e volta à tarde". Para supresa de quem os lê, voltam também.
Meu avó dizia sempre: nada como um dia após o outro, com uma noite no meio. Pois é bater e valer! Quem achava terrível sair e voltar... está de volta! Não se quer que fique longe da Usina, mas poderia ter um pouco de consideração com as próprias palavras escritas e assinadas.
Em verdade, esse topo de frenesi parece dizer: "Hei, amigos! Estou disposto a voltar! Alguém se dispõe a fazer apelo ou saudação?" Ora, vão aplicar noutro lugar! Tática velha e bolorenta! Mais antiga do que a roda!
A RODA - Acredita-se que o homem, ao inventar a roda, inspirou-se no uso que fazia de troncos de árvores para facilitar o transporte de objetos pesados. As rodas mais primitivas de que se tem conhecimento foram tábuas cortadas em forma de grandes discos e unidades por peças transversáis de madeira. O primeiro testemunho pictórico de uma roda, que data do ano 3.500 a.C., foi encontrada na Suméria. As rodas com raios surgiram no ano 2.000 a.C. na Ásia Menor. Posteriormente, foram aperfeiçoadas quando o centro em que convergiam os raios se transformou em uma peça de ferro que girava em torno de um eixo engraxado. Mais tarde, foi introduzida na roda uma peça metálica que a circundava e dava solidez ao conjunto.
Texto do dia 14, de Cartas, cuja lista foi apagada inteira pelo Calaveira.
