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Poesias-->Filhos do Brasil -- 03/12/2005 - 15:28 (Renato Souza Ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Filhos do Brasil





Ouve-se o rumor das ruas

De um povo acalentado e sofrido

As promessas se esvaem a todo instante

Nos enganam à luz do dia.



Se não nos atrevemos e não bradarmos

Nada iremos conseguir mudar

É preciso dar um basta em tudo isso

Ou então não sabemos aonde chegar...



Vive-se uma farsa e um pesadelo

Nos fazem de tolos a toda hora

Eles parecem que nos fazem favor

Nos dão esmola a conta gotas



Como uma nação tão grandiosa

Submeter-se aos caprichos de tão poucos?

Só viver de esperança

Não sacia nossos anseios.



Terra adorada, entre tantas mil

Teus filhos clamam por justiça social

Poucos vivem em berço esplêndido

Às custas de tanto trabalho alheio.



Brasil, de amor eterno seja símbolo!

Viver assim não tem sentido

O lema é salve-se quem puder

O lema é salve-se quem puder



Como “nossos bosques terem mais vida”

Se a vida pouco tem valor?

Mata-se de arma em punho e em conluio

Também se morre de fome e de miséria.



Que danada de democracia é essa

Se eles se revezam no poder

As práticas são sempre as mesmas

E o povo escravo não usufrui do seu trabalho?



Brasil, seus filhos não fogem à luta

Pois lutam contra as desigualdades

Não tememos a própria morte

Ó pátria amada, Brasil!



Renato Ferraz

resofe@uol.com.br

03/12/05





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