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Erotico-->QUEM VIVER, VERÁ. -- 05/11/2001 - 02:14 (Vlad&Natasha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
- O que nós vamos fazer agora? – pergunta Diana receosa.
- Nós vamos pensar em alguma coisa... – responde Rodrigo despreocupadamente.

Estavam deitados nus sobre uma das lápides do cemitério. Eram 3 horas da manhã. A lua cheia banhava mais uma madrugada primaveril. Diana e Rodrigo se encontraram a princípio para um duelo, mas a atração física foi mais forte. Lançaram-se um sobre o outro ferozmente para lutar, mas o que a princípio eram golpes tornaram-se carícias e sem que pudessem fazer nada a respeito, no meio daquilo tudo aconteceu um beijo: sensual, demorado e contagiante. Seus corpos se uniram e um calor subitamente os cobriu dos pés à cabeça. Nada podiam fazer agora: o fogo da paixão os atingira. Acariciaram-se calmamente como numa dança de balé.; com gestos precisos e cuidadosos, cada um apreciando o corpo e a voluptuosidade do outro. Rodrigo conduziu Diana para um mausoléu, deitando-a, beijando-a, comprimindo seu corpo sobre o dela. Rodrigo sonhara com aquele momento durante meses. Cada vez que encontrava Diana, sentia o sangue ferver e seus olhos brilhavam de desejo. Agora ela seria sua, para sempre. Despindo-a lentamente, saboreava seu corpo sensual e arrancava suspiros de seus lábios a cada carícia. Completamente nua e excitada, Diana estava entregue a esse desejo que queimava-lhe as entranhas e a fazia perder toda a noção de perigo e civilidade. Rodrigo desnudou-se rapidamente, sem tirar os olhos dela. Lançou-se sobre o corpo de Diana ávido e faminto, amando-a selvagemente. Entraram em êxtase simultaneamente, perdendo totalmente a noção de tempo e espaço. Rodrigo apertou-a fortemente e mordeu seu pescoço. Diana sentiu seu corpo desfalecer, mas em seguida todo o seu ser pareceu entrar em ebulição e ela o desejou novamente. Desta vez, ela tomou as rédeas da situação e conduziu-os ao êxtase mais uma vez. Exaustos, corpos arfantes, aconchegaram-se um nos braços do outro e fecharam os olhos.

Pela primeira vez, Diana se deu conta do que fez. Como ela, uma caçadora de vampiros, se envolvera dessa forma? Agora era um deles... O que seria de sua vida? Para complicar ainda havia Valéria...

Rodrigo apertou-a contra o peito. Estava satisfeito consigo mesmo. Havia sobrepujado a bela e sensual caçadora de vampiros. O único problema parecia ser Valéria. O que faria com ela? Lembrou-se de quando a conheceu naquela escola. Como era bela e pura! Fingira ser um garoto da mesma idade, tímido e inocente. Ela acreditara e foi assim que a mantivera consigo esses anos todos. Agora era hora de se descartar dela e administrar uma nova paixão. Diana era um troféu do qual ele não abriria mão!

- O que nós vamos fazer agora? – pergunta Diana receosa.
- Nós vamos pensar em alguma coisa... – responde Rodrigo despreocupadamente. Agora pertencemos um ao outro e ficaremos juntos eternamente.
- Você se esqueceu de um pequeno detalhe: Valéria. Você não acha que ela vai sair do nosso caminho facilmente, não é?
- Tenho certeza que não, mas acho que isso é um trabalho para você.
- O que?!?
- Você ainda é uma caçadora de vampiros, não é?
- Já não sei mais quem sou...
- Agora você é uma vampira, como eu, o que não a impede de ser uma caçadora de vampiros por mais uma noite.
- Não estou conseguindo acompanhar seu raciocínio.
- É muito simples: você vai tirar Valéria do nosso caminho. Nas próximas noites, simularemos algumas lutas entre nós, das quais eu e Valéria sairemos ilesos, mas num determinado dia eu a enfrentarei e quando Valéria vier me defender, você a matará. Essa será sua prova de amor!

Diana ainda não conseguia raciocinar direito. Seria possível que ela estivesse ali com um vampiro, fazendo planos? Ainda estava muito confusa, não conseguia pensar direito. O melhor que tinha a fazer era sair dali.
- Vamos embora! Logo Valéria virá atrás de você e não é bom que ela nos veja!
- Concordo com você, querida! – responde Rodrigo abraçando-a e sussurrando em seu ouvido – É melhor nos separarmos agora.

Diana chegou em casa exausta. Não queria saber de nada, queria apenas um banho quente e sua cama. Quando acordou, já era noite outra vez. Enquanto escovava os dentes, lembrava-se do pesadelo que tivera, quando viu as marcas no pescoço. “Não foi um pesadelo! Meu Deus!” Estava aterrorizada com a realidade.

Longe de Rodrigo, Diana conseguia pensar com clareza. Ele a hipnotizara, subjugara sua vontade e agora ela era uma vampira. “Preciso me controlar, antes que seja tarde!”

Conforme haviam combinado, Rodrigo e Diana simularam uma luta. Como ele previra, Valéria foi em seu socorro e foi derrubada por Diana que conseguiu fincar-lhe a estaca no peito. Rodrigo assistiu a cena deliciado. Diana lhe dera uma enorme prova de amor.

Rodrigo aproxima-se e beija a nuca de Diana, que está com as mãos sujas do sangue de Valéria. Ela sente um arrepio percorrer-lhe todo o corpo. “Preciso fazer algo!” Diana vira-se e sorri docemente:
- Vamos sair daqui, meu amor.

Rodrigo e Diana atravessam a cidade, pulando de um prédio para o outro agilmente. Finalmente, param sobre um hotel luxuosíssimo com o luar banhando seus rostos.

- Aqui temos sangue de primeira. Você deve estar faminta, meu bem...
- Já me alimentei na vizinhança do meu apartamento. Acho que não poderei voltar lá... – Diana sorri cinicamente.
- Podemos usar um desses quartos durante algumas horas. Estou com fome de você!

Entraram num dos quarto desocupados, despindo-se e beijando-se. A energia que emanava de seus corpos era tão intensa que estava visível a olho nu. Diana, apenas de botas, empurrou Rodrigo para cama, acariciando-lhe o corpo vorazmente, arrancando uivos de desejo dos seus lábios. Ele estava impaciente e agarrou-a fortemente, juntando seus corpos. Diana entrou num redemoinho de emoções contraditórias, seu corpo cada vez mais quente... O êxtase chegou de maneira fulminante e ela aproveitou cada segundo. Rodrigo ainda estava se deleitando vendo-a gozar, quando foi surpreendido por um golpe no peito. Diana havia retirado de sua bota uma estaca de madeira e, com lágrimas nos olhos, o golpeara. Numa fração de segundos compreendeu que a morte estava chegando. Diana levantou-se rapidamente da cama e o ouviu sussurrar:

- Eu te amei...
- Você nunca amou, Rodrigo. Não sabe o que é isso! Embora você tenha usado seus melhores truques e tentado me transformar em uma vampira como você, continuei sendo humana. Não bebi uma gota de sangue e com sua morte estarei livre. O que você esperava? Sempre fui e sempre serei uma caça-vampiros!

O corpo de Rodrigo foi desaparecendo pouco a pouco, envolto por uma nuvem branca. Diana vestiu-se e saiu. Era a última noite de lua cheia de outubro e com um pouco de sorte ela ainda caçaria mais algum vampiro naquela noite...


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