Como morreu Daniel o poeta?
Autor: Daniel Fiuza
19/12/2000
Quando o poeta Daniel morreu!
Foi uma morte diferente,
Sem motivo aparente,
Apenas de repente,
Ele desapareceu.
Só estava um pouco triste,
Perdido em seus pensamentos,
Foram motivos poucos,
Pra motivar seu passamento.
O corpo foi pra autopsia,
O medico examinou,
Não encontrou a “causa mortis”,
E muito se admirou.
O corpo do poeta,
A família enviou,
Para a faculdade de medicina,
Uma junta medica examinou,
Para surpresa geral,
Ela nada encontrou.
Ninguém sabia ao certo,
De que o poeta morreu!
O caso ficou aberto,
E a duvida só cresceu.
Separaram em pedaços,
Mandaram pro estrangeiro,
Para saber direitinho,
A opinião do mundo inteiro.
Para América foi o pulmão
A cabeça para a Alemanha,
Os membros foram pro Japão,
O resto foi pra Espanha,
Somente uma parte perdida,
Ficou jogada em vão,
Levaram para o Tibet,
O esquecido coração.
Todos os países devolveram,
Sem nenhuma explicação,
Os restos mortais do poeta,
Não tinham nenhuma definição.
Não descobriram nadinha,
Como ele havia acabado,
Nada de mal em seus órgão,
As juntas haviam encontrado.
Foi quando chegou do Tibet,
A resposta daqueles monges,
Que examinaram o coração,
Que daqui foi pra tão, longe.
Eles afirmaram com certeza,
Disseram com muito louvor,
O dono desse coração,
Explodindo de paixão,
Morreu apenas de amor.
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