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Poesias-->SONETO SEM AMARRAS -- 19/12/2005 - 18:24 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) |
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Me amarro nas artes e no belo
Na mulher e no corpo violão
Na alma livre de vilão
Curto instrumento violoncelo
Sou aldaz como um pássaro
Livre para voar e pousar
E, no colo de mulher repousar
Sou como um deus: Ícaro
Deixo-te livre para viajar
Talvez nos meus sonhos também
Sem pressa, sem prece, amém...
Contemplo a beleza das nuvens
Que de tão livres se precipitam
Chova-me fêmeos líquidos e faça-me um dos teus refens.
Thackyn
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