Abro o Placard da Usina e... Depara-se-me em brevíssimo relance o óbvio: Ã parte as cegueiras inflamativas advindas da "penivaginocultura" - mais propriamente qualificado de subreptício engate em nome da literatura - a fornalha do permanente assado chamuscado está em "Autores mais lidos"...
Atento que até este momento produzi 6.219 inserções - sou o maior do "pró-lixo" - e obtive 125.394 leituras, o que me confere o 9º. lugar no pódio.
Aritmeticamente vertendo, excluindo número idêntico de inserções à s leituras, que eu mesmo efectuei, em média logrei cerca de 19 consultas por texto, o que considero excelente e muito para além de minha antecipada pretensão.
Todavia, confrange-me e entristece-me bastante que alguns textos a que devotei empenhado esmero me surjam votados à indiferença e só registem meia-dúzia de interessados que possivelmente até clicaram à procura de outra coisa: sexo, palavrão, mexerico e tricas de lenga-lenga.
Quanto ao período do enunciado, não mencionando nomes e louvando aqueles que com justiça e sem favor merecem de facto o proveito espiritual sobre o que séria e tranquilamente produzem, entendo sem óbice o meu "infernozinho dantesco".
Como no futebol, passada a memória sobre os pormenores que envolveram a vitória ou a derrota de A ou B, o que conta para os vindouros é o resultado dos números. No meu caso, como tenho sido portuga irreverentemente atípico, insubmisso e insubordinado, o estigma da "lixeirada", entre tais rivais exímios eleitos, permanecerá incólume, situação que de modo algum enjeito, ainda que vá impecavelmente doravante e daqui a meses me afrontem com um texto verrino, apodando-me de hipócrita em relação a um muito mais suave comportamento.
Voilá... C est la vie... Trés bien... Merci... Madames et Messieurs... Atchim!...
Antoine Tour de Guide
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