Senhora Zilma,
Infelizmente, não dá para desconsiderar vossa mensagem. Até que gostaria, por não ter interesse nesse inferno de salvadores que pululam na intranet.
Se não fosse pelo final pavoroso dessa mensagem, não prestaria qualquer atenção no restante. Todavia, que bela lição de moral nos presenteia: "UMA VIDA NÃO TEM IMPORTÂNCIA SE NÃO FOR CAPAZ DE IMPACTAR POSITIVAMENTE OUTRAS VIDAS". Auschwitz não sofreria qualquer perda em seu abominável sentido histórico, se ao invés de ostentar sobre seus portões o lema ARBEIT MACHT FREI ("o trabalho liberta") apresentasse este. Adolf Hitler e sua corja covarde e sangüinária aplaudiria do alto das montanhas de cadáveres de judeus, ciganos, doentes mentais, eslavos e opositores à Nova Ordem Nacional-Socialista (de todos os matizes) este emblema horripilante disfarçado em pele de cordeiro.
Contudo, isto não é novidade. Patíbulos, pogroms, Autos de Fé, Einsatz Gruppen, gulags e toda sorte de chacinas e seus apetrechos técnicos e operacionais prosperaram à sombra da demência que usurpa valores e significados da Vida, estabelecendo padrões condicionais para sua importância, a qual, em si, teria apenas uma única e grandiosa: SER. Entretanto, toda história humana seria tomada por um vazio absoluto, sem um motivo assassino para ir além do que basta, para buscar razões à perseguição, condenação e aniquilação alheias.
Enfim, gostaria de dizer, se é que isto vá lhe servir de algo proveitoso, que vossa vida vale muito, muito mesmo, apesar de você não ter conseguido impactar a minha positivamente - e, certamente, a de centenas de outros internautas.
Felicidades.
"Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. (João 1:4)"
----- Mensagem original -----
De: Maria Zilma Silva Nascimento
Enviada em:sexta-feira, 30 de maio de 2003 12:52
Para:Todos os Usuários
Assunto:EN: linda mensagem
Boa Tarde a todos!
Esta é uma mensagem que merece atenção. Por favor aos que não tem interesse queiram desconsiderar.
Desejo a todos um bom fim de semana.
Zilma
Cenoura, Ovo ou Café ?
Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas
estavam tão difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e
queria desistir.
Estava cansada de lutar e combater. Parecia que assim que um problema
estava resolvido um outro surgia. Seu pai, um chef, levou-a até a
cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em
fogo alto.
Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na última, pó de
café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra. A filha deu um
suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo.
Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as
cenouras e as colocou em uma tigela. Retirou os ovos e os colocou em uma
tigela. Então pegou o café com uma concha e o colocou em uma tigela...
Virando-se para ela, perguntou:
"Querida, o que você está vendo?"
"Cenouras, ovos e café," ela respondeu.
Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as
cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e
depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.
Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao
provar seu aroma delicioso.
"O que isto significa, pai?"
Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, a
água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente. A cenoura
entraram forte, firme e inflexível, mas depois de ter sido submetida à
água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil. Os ovos eram frágeis
sua casca fina havia
protegido o líquido interior, mas depois de terem sido fervidos na água,
seu interior se tornara mais rijo. O pó de café, contudo, era
incomparável depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado
a água.
Ele perguntou à filha:
"Qual deles é você, minha querida? Quando a adversidade bate à sua
porta, como você responde? Você é como a cenoura que parece forte, mas
com a dor e a adversidade você murcha, torna-se frágil e perde sua
força?
Ou será você como o ovo, que começa com um coração maleável, mas que
depois de alguma perda ou decepção se torna mais duro, apesar de a casca
parecer a mesma?
Ou será que você é como o pó de café, capaz de transformar a adversidade
em algo melhor ainda do que ele próprio?"
Somos nós os responsáveis pelas próprias decisões. Cabe a nós, somente a
nós, decidir se a suposta crise irá ou não afetar nosso rendimento
profissional, nossos relacionamentos pessoais, nossa vida enfim.
Ao ouvir outras pessoas reclamando da situação, ofereça uma palavra
positiva. Mas você precisa acreditar nisso.
Confiar que você tem capacidade e tenacidade suficientes para superar
mais este desafio. Espero que, nestas semanas que se seguem, você possa
repassar essa história.
"Uma vida não tem importância se não for capaz de impactar positivamente
outras vidas."
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