A Dança da Solidão
Valsas, boleros, sambas,
Rodas vivas,salões cheios,
Pares girando...
São na vida o bálsamo,
O encontro, o reencontro, a atração,
Quando o vento, a chuva e mesmo a porta aberta,
Parecem-nos prisão.
Chove forte,
Venta forte,
É forte o frio.
Só é fraco o grito que sai desse vazio.
Mas é porto seguro,
A solidão.
Graça Andreatta
|