Usina de Letras
Usina de Letras
310 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62171 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50575)

Humor (20028)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Eu nun sabia qui o amô morava no conjunto D -- 11/09/2009 - 14:29 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu nun sabia qui o amô morava no conjunto D

Min alembro dum barraco
Qui paricia cum o qui eu morava
De táubas e cum muitios buraco
Duas famia nelis morava
O conjunto era o D
Nu’a morava eu e nôtra ocê
Na sua, nóis se incrontava.

Eu contava as minha tristeza
Ocê sempre min cunseiava
Minha véia qui nobreza
Na sua feição dispontava
Da pobreza ninguém oiava
Pruquê ali nóis se gostava
E o amô ali cumandava.

Um dia eu saí fui simbóra
Bem pra distante na Bahia
Inté hoje minh’alma xóra
Ao alembrar aqueles dia
D. Lucinda e D. Lúcia
Eu percizo de muitia astúcia
Pra nun perdê as aligria

O tempo vai só passano
A gente dana a lembrá
Dos amigo qui foi ficano
Quando larguei o meu lugá
Dexêi cum mutia sôdade
U’a sinhóra já de idade
De quem sempre fui gostá.

De dona Lúcia eu falo
E de sua fia dona Lucinda
Cun nó na graganta intálo
Pois na mente vejo ainda
Elas xêia de aligria
Abençuano o meu dia
Pensamentos qui nun finda!...

Foi u’a gostosa vidinha
Naquele conjunto D
D. Lúcia minha velhinha
Nunca isquicí de vancê
Por muitio qui nóis nun se veja
Eu vivo a minha peleja
Sem preguntá do pruquê!

Do pruquê qui se ascucede
Estas triste separação
Inda bem qui a gente mede
Da morte a incarnação
É um pensamento profundo
Qui mutias pessoa no mundo
Nun sabe o qui é isso não.

Mais agaranto a vancê
D. Lúcia e Lucinda
Se O nosso Deus querê
Eu vô te incrontá ainda
Pra matá essa sôdade
Qui no meu peito invade
Nun sabeno quando se finda.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui