O que me deixa feliz e, até certo ponto, emocionada, são alguns novos amigos que vão entrando em sintonia, através dos meus escritos...
É algo "tipo assim"... Como aquela chuva fininha, que cai, orvalhando a relva em gotículas de prata.
Estou sendo “piegas”?
Sim!
E quem pode ser lírico, sem ser piegas? Principalmente, quando se fala de amizade...
Rubenio Marcelo diz, e com muita propriedade:
“OS LOUCOS SÃO LÍRICOS... MAS SÃO TRÁGICOS...”
Será?
Eu já diria diferente:
“OS LÍRICOS SÃO LOUCOS... MAS SÃO INGÊNUOS...”
São de uma “loucura branda” que não chega a mexer com o funcionamento global da raça humana. Ao contrário: talvez a equilibrem.
E é nessa ternura onírica que nos vêm as mais gratas mensagens: pessoas que nos alcançam, atraídas por esse lirismo que nos inunda o espírito e necessita de um canal de exposição onde floresçam e se revigorem.
Dizem os entendidos em literatura que o poeta não escreve para ser interpretado, muito menos compreendido. Apenas, dá vazão à sua arte, colorindo e revestindo as palavras de novos significados, numa eloqüência que lhe explode d’alma e alcança o vazio do infinito, à procura de um eco, talvez, onde se vai harmonizar em algum lugar, na linha intempérie do tempo...
A loucura transcendente da fantasia que leva a quimeras mil, do “sem limite”... Que só um outro “louco” pode captar e entender com tanta perfeição. Sim! Refiro-me ao Rubenio, o “lírico-louco” mais recente da Academia de Letras, de MS.
Entre esses “loucos maravilhosos” que nos compreendem, estão os mais recentes amigos: Guima, Edmar, Géber Autêntico, Rubens... Que tão bem me surpreendem, de vez em quando, ao fazer referência a algo que escrevo, às vezes, tão sem intenção de ser lido. Coisas que, simplesmente, digito, para não perder “o momento”... Foi o caso de minhas palavras “babadas” para Julita, bebezinho que aportou recentemente em nossa família, só de adultos.
Mas, como eu imaginava, não passou despercebido a tantos... Rose de Castro, também, amigona já veterana. Essa carioca arretada, humanista de fibra e patriota, que já publicou o segundo livro...
Ressalto Géber:
“Dá as minhas boas vindas a Julinha e não esqueça de dizer pra ela que o mais importante é a MÃE NATUREZA onde está o SUPREMO TUDO...
Beijos,
Géber.”
Que, em sua mensagem, demonstra grande sensibilidade com os elementos da natureza, dizendo-se, como eu, um súdito da deslumbrante visão que ela nos dá, dia a dia...
Que mais dizer?
Abraços carinhosos a todos!
Milene
|