De repente, você vem na minha mente, como a poeira que é levada pelo vento
Nós podemos vê-la, senti-la,
nossos olhos lacrimejam, nosso rosto e toda nossa pele se impreguina
Eu a vejo como se fosse uma água de fonte cristalina
Capaz de refletir o teu semblante
Quando fixo meus olhos, me abraço na saudade,
Na saudade de você, da tua voz,
Me abraço em tudo que aconteceu entre nós
Mas nunca perco a esperança, pois amanhã pode ser que o vento volte
E desta vez ele não traga só a poeira
Para lacrimejar os meus olhos e impregnar minha pele
Quem sabe, ele resolva ouvir o meu apelo
E traga você para quebrar este gelo
Há, desta vez vou ficar atento olhando o vento,
Pois se você vier com ele a saudade vai virar realidade
E nunca mais eu deixo o vento fazer você virar saudade
Pois no meio dos meus braços, existirá sempre um espaço
Onde você possa se aconchegar.
Dorival Gaspar
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