Não tive tempo para chorar meu riso,
nem para sorrir meu pranto!
A hora não despertou!
Os pêndulos não marcaram os momentos!
Estáticos ficaram os olhos,
a boca,
o coração,
mas ele dilacerou-se com a imprecisão
da saudade que latejava
 .; com gotas orvalhadas de choro!
Prontos gritavam os sonhos acordando
 .; de um profundo sono de amor!
O relógio não vivia embora o mundo
prosseguia na quase mesmice de sempre!
As mãos resolveram iniciar uma nova
alternativa clamando por você!
Acenamos infinitas vezes!
Não adiantou!
O silêncio constrangia-se com a mudez
do seus movimentos!
Por isso não arrumei tempo
para chorar, sorrir e gritar!...
tantos sentimentos que pela repetição
dos clamores foram batizados com o seu nome!
©Balsa Melo
10.01.06
Cabedelo-PB
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