amar
Murcho lentamente sem vida...
É tanta dor dentro do peito a sufocar-me o pranto...
Isso é o amor?
A poesia que faço é mansa, louca,
Às vezes sem espaço
Nem sempre verdadeira...
Deiscem-me livres as mãos
Deicem-me ao menos a ilusão da pesia,
Pelo menos o consolo da solidão.
O amor escravisa, sufoca, oprime, causa dor
Mas o que seria da vida
sem o amor?
Às vezes sinto que perdi minha vida,
Quero encontrá-la
Seja em que lugar for.
Como é bom ser livre...
Rir ou chorar,
Falar, ou apenas calar,
Quem sabe até algum dia,
Uma pessoa qualquer e
Voltar a amar
A dor do amor é a mesma sempre, sempre...
Cantada em versos em prosas,
Prlo rico e pelo pobre
Todos há de senti-la, algum dia
Ums mais intensamente
Outros apenas sofrê-la mansamente
Já não sou mais eu Deixo-me conduzir simplesmente,
Sem rumo, sei lá.
Não sei ao menos se quero chegar
Quero apenas sentir Sua vida pulsar na minha
Sonhar um novo dia,
E perder a razão
Amar sem impor condição
Mãe é assim mesmo
Um ser sem definição.
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