Usina de Letras
Usina de Letras
137 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62182 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50584)

Humor (20028)

Infantil (5425)

Infanto Juvenil (4757)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->MARAI KHATUN, A TÁRTARA -- 12/11/2009 - 14:10 (Maria Teresa Innecco Corrêa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MARAI-KHATUN, A TÁRTARA

A TÁRTARA E O VIKING

Durante a Idade Média, na Ásia e na Europa era bom tomar cuidado
porque havia tártaros e vikings para tudo quanto é lado

Na metade dos anos 80, na Itália, havia um viking muito sensacional
Com bastante coragem, ele conquistou Verona porém não é guerreiro medieval

A esse belo viking eu devia apenas amar
mas por que será que, com ele, também penso em lutar?

Aloisi era Anjo Endiabrado e Spiegel sinônimo de potência
No Verona, Tolkjaer foi o herói da resistência

A tártara romanizada começa com Deus a dialogar
Marai-Khatun quer com Ele em inglês falar

Lord of Lords, who’s the man I’ve got to fight?
Brave warrior Tolkjaer, the Danish Dynamite

O encontro da Tártara com o Viking causa ebulição na Idade Média
A luta da filha de Tengri com o filho de Odin tem que constar na Enciclopédia

O Viking desconfiava de que a Tártara há muito nutria por ele uma grande paixão
Quando ela o via, era completamente incapaz de controlar as batidas de seu coração

Tolkjaer sabia muito bem lidar com a Tártara, é verdade
Por isso não podia ceder aos seus caprichos com facilidade

A esperta porém carente Marai seguia firme o seu caminho
Certo dia viu Tolkjaer sozinho, dele chegando bem pertinho e por trás o abraçou, sendo que sua alta voz pela Vikinglândia ecoou:

- INVASÃO TÁRTARA!

Sem fugir ao forte abraço da invasora, ele então pergunta à jovem mulher saqueadora:

- Jóias ou dinheiro, Égua Selvagem? O que de mim você quer?

A voluptuosa Tártara responde em voz baixa ao seu ouvido, para que não pudesse haver algum mal-entendido:

- Que me transforme de menina em mulher! Agora!

- Marai, não estou com cabeça para fazer isso no momento! Só tem sexo no seu pensamento? É melhor ir embora!

- Peraí, não vai haver entre nós nenhuma disputa? Sempre ouvi falar de que Tolkjaer não se entrega sem luta!

A Tártara interrompe o diálogo com o Viking e começa a fazer rima. Não podia vê-lo que queria dele dar logo em cima.

Tubarão Branco devora tudo o que vê
A Tártara ou o Viking? Quem esse duelo vai vencer?

Tártaro sempre agiu como predador generalista
mas, no caso do Tolkjaer, Marai-Khatun se tornou especialista

Faça amor, não faça guerra. Isso já foi dito há muito por alguém.
Mas, com o Tolkjaer, eu quero fazer amor e declarar-lhe guerra também

A jovem tem dado uma grande investida. Uma vez, totalmente despida, sentada bem ao lado de seu amado, ambos sozinhos, começou a sua pele na dele roçar
Embora, no fundo, Tolkjaer estivesse gostando muito disso, ele tentou os impulsos da Tártara amansar

- Ôôôô, calma, Égua Selvagem! Será que você só pensa em libertinagem?

- Primeiro, tive o ímpeto de roçar a minha perna na sua e, para isso, fiquei completamente nua! Quando estou perto de um homem atraente como você, não tenho freio! Aí, só quis acariciar o seu peito nu com o meu farto seio. Diante do Viking, a Tártara jamais sacudiria os arreios! Tolkjaer, você foi o escolhido para me domar e, para isso, lhe foram dados os meios! Depois, com bastante tesão, por trás quis roçar nas suas costas nuas com a minha área genital! A sua Égua Selvagem achou isso genial! Ah, meu dono, que gostoso! Roçar em seu corpo é, para a Tártara, algo muito prazeroso!

- Uma égua selvagem no cio não pode ter feita a sua vontade! Quando você se transformar em noite de lua cheia, vou deixá-la relinchar à vontade por sexo sem dó nem piedade! Mesmo à luz do dia, quando você roça o seu corpo em mim, parece mais uma perfeita égua selvagem que dá gostosas relinchadas em vez de uma mulher que dá estrondosas gargalhadas!

Quando, diante de Marai, o nome TOLKJAER é pronunciado
seu comportamento agressivo fica mais controlado

Certo dia, a Tártara imaginou que estava consultando a Parca
e ela lhe disse que há algo de bom no reino da Dinamarca

- Nossa Senhora, por favor, me dê uma mãozinha!

- Estou pronta para atender o seu pedido, filhinha!

- Eu quero que o Tolkjaer vire bisão e me rasgue todinha!

Insistindo em se aproximar mais ainda do Viking como uma mulher tentadora, ele procura domar os impulsos da intrépida invasora.

- Calma, Marai! Pare de se esfregar em mim, fêmea insaciável! Você realmente tem um apetite sexual incontrolável! Controle mais a tendência de égua à instintividade e use sua racionalidade! Se você realmente me considera o seu dono, obedeça-me e sente-se aí, égua selvagem em forma de mulher! Puxa, assim não dá pé! Vamos, Tártara, fique quieta! Comporte-se a meu lado de maneira mais discreta! Não sabia que os tártaros frequentam igreja.

- A filha de Tengri vai se casar com o filho de Odin. Assim seja!

- Estamos fazendo várias campanhas. Nós vencemos aquela dura batalha contra a Alemanha. Em terras mui distantes também já fizemos incursão. Como vê, ando muito ocupado para lhe dar uma maior atenção.

- Tolkjaer, você, para mim, sempre estará em primeiro lugar! Na forma de mulher ou Égua Selvagem, é o único homem que realmente consegue me excitar! Por que não quer saber de virar bisão? Quero ver você me amando como nunca se viu até então! Qualquer outro homem jamais ofereceria tanta resistência!

- Marai, tem certeza de que o seu problema comigo não é só transferência? Examine melhor a sua consciência. Embora na minha presença você não consiga controlar a sua paixão, acho que queria fazer tudo isso com meu amigo saxão.

- Pelo amor de Odin! Faça uma invasão viking em mim!

- Pelo Céu Eterno! Por que não me deixa em paz, Filha do Inferno? Fique mansa, égua em forma de mulher! Será que você não pode me ver que logo quer? Vou chamar os danish dynamite para lhe aplicarem um bom castigo!

- Não! Então prefiro apenas que me dê umas palmadas bem caprichadas no traseiro e pronto! É o melhor que você pode fazer comigo!

- Você gostaria mesmo de apanhar de mim, saqueadora mais sensual do planeta?

- Aqui entre nós e a torcida do Verona: sempre achei que lutar com você fosse uma tentação do capeta!

- Preciso ter uma heróica resistência e com essa Tártara muita paciência! Que sensação gostosa ser acariciado assim por alguém que diz ter tanto afeto por mim! Mas não vou rasgá-la toda como você quer! Pare de me tentar, mulher! Não perderei esse duelo para você, por mais maravilhosa que seja! Não vou de modo algum lhe dar o que deseja! Marai, deixe de ser insistente! Eu percebi que, de repente, o seu negócio por mim não passa de simples atração. Mas assim não é possível! Já vi que você não quer o Viking e sim o saxão! Você gosta mesmo é de Energia Spiegel! Uma tártara tem que encarar a realidade. Não é corajosa de verdade?
- Tudo bem, herói da resistência! Então Marai procurará esse homem de grande potência! Que Odin o proteja! É o que a Tártara lhe deseja!

- Que o Céu Eterno lhe dê muita sorte quando você invadir esse homem forte! Mas será que por acaso a Tártara aguenta?

- Não se preocupe com isso porque qualquer desafio Marai enfrenta!

Olhar a Tártara bem de perto era para o Viking seu maior desafio. A resistência de Tolkjaer estava ficando por um fio. Quando a jovem Marai de Tolkjaer se despediu e foi embora, ele, percebendo o seu grande erro, antes que fosse tarde demais, chamou-a de volta sem demora:

- Espere, bela e fogosa guerreira Marai! Volte aqui, égua selvagem em forma de mulher! Aonde pensa que vai?

- Você não me disse que preciso de Energia Spiegel? Tolkjaer, eu o acho um homem realmente imprevisível! O caro mestre da guerra mudou de idéia e decidiu voltar atrás de repente? No fundo, logo na primeira vez em que me viu, você nunca isso admitiu e sempre me achou uma jovem atraente! É verdade que tártaros e vikings jamais se enfrentaram na História, mas ambos os povos já tiveram um dia o seu momento de grande glória! Nessa lenda, caro Viking, a Tártara conquistou a sua maior vitória! Embora você tenha sido o homem “escolhido” desde o início para me domar e os meus impulsos amansar, afinal, com tanta insistência, fui eu quem, aos poucos, o conseguiu dobrar!

- Para o Inferno com a minha resistência, pois coloquei a mão na minha consciência! Se é realmente isso o que você quer...

- Meu corpo inteiro grita: TOLKJAER, ME FAÇA MULHER! Não pode haver no mundo algo mais sensacional! Agora eu o devorarei simbolicamente como se estivesse praticando canibalismo sexual! Apenas com você desejei fazer amor e, de agora em diante, quero que seja eternamente o meu dono e domador! Já que conhece bem o meu segredo, a cada noite de lua cheia, me transformo numa égua selvagem e fogosa, relinchando por sexo a cada instante de maneira ardorosa! Tolkjaer, você foi o “escolhido” como o único homem que não precisa usar arreios e poderá em mim à vontade montar! Na forma de égua selvagem no cio, vou deitar e rolar no chão e dar muitos relinchos de prazer quando você todo o meu pêlo suavemente afagar! Quando eu me levantar, a minha crina de tanto prazer se arrepiará e a minha grande cauda freneticamente balançará! Nunca se esqueça de me dar umas boas palmadas carinhosas e de me fazer, na hora do banho e das brincadeiras, massagens gostosas! A cada vez que você sussurrar deliciosamente no meu ouvido, aumentará a minha não contida libido! Para o meu dono e domador, serei sempre mansa como um bebê, enquanto aos outros, jamais em hipótese alguma vou obedecer! Que sorte ter encontrado um homem tão bonito e atraente para ser o meu dono e me domar! Quando você ordenar que a sua égua selvagem no cio se deite, ela se deitará e tudo o mais que você quiser, em nome do amor, ela sempre fará! Quando a sua égua selvagem por algum motivo o contrariar, permitirei que você use o seu chicote à vontade para me castigar! Enfim, viking Tolkjaer, meu dono e domador, em forma de mulher ou égua selvagem, serei eternamente sua, de maneira nua e crua! A única coisa que a Tártara nunca permitirá em hipótese alguma é traição! Em forma de mulher e, principalmente, de égua selvagem, você, como um mestre da guerra inteligente que há muito tempo me conhece, já calcula qual será a minha reação! Então, viking Tolkjaer, meu dono e domador, fique atento e nada de cometer adultério! Lidando bem comigo, suponho que você já deva saber o que significa tirar um tártaro do sério!

A Tártara Marai, mais uma vez sentada ao lado daquele por quem sempre foi apaixonada, não resiste e roça a sua perna na dele fogosamente, liberando o seu lado Égua Selvagem, relinchando prazerozamente.

Surpreendentemente, não mais fugindo ao seu assédio como antes, o Viking à sua carícia selvagem retribui, em todo o corpo dela suavemente passando a mão, causando-lhe, com isso, um grande tesão. Marai fortemente suspirou e seu lado Égua Selvagem deliciosamente relinchou. Tolkjaer, com um chicote na mão direita, tratando-a não como mulher mas, realmente, como a Égua Selvagem, aparentemente a ameaçando, de repente se levanta e grita para Marai lhe ordenando:

- Tártara, deite-se nessa cama agora mesmo! Vamos, obedeça já a meu comando!

Marai deitou-se imediatamente sem as ordens de seu dono contestar. Ela, há muito tempo, estava totalmente nua e, então, o Viking, ainda com um chicote na mão, começa com ele em todo o seu corpo roçar. Marai, respondendo mais aos estímulos de seu domador “escolhido” como a Égua Selvagem, embora estivesse gostando muito disso, num momento fica assustada e, então, pergunta a Tolkjaer espantada, pois ela não o havia contrariado em nada:

- Por acaso você com esse chicote vai me bater?

O Viking, tendo percebido que a Tártara, mesmo à luz do dia, ao ver o chicote, o seu lado Égua Selvagem liberou, o medo de seu dono ela rapidamente perdeu porque ele, para acalmá-la, lhe respondeu:

- É claro que não! Apenas pretendo que a minha Égua Selvagem relinche de tanto prazer!

- O que com isso o meu dono e domador afinal quer dizer? Viking, essa eu não consegui entender!

Vendo que ele dela estava rindo, sem desconfiar da sua real intenção, a Tártara acaba reagindo com bastante indignação, querendo partir para a agressão. Tolkjaer, embora ainda bastante risse, tenta conter a sua raiva, impedindo-a de lutar, segurando-a pelos braços para que ela não lhe resistisse.

- Marai, fique quieta! Pare de à toa se enfurecer! Logo, logo, você verá o que vai lhe acontecer! Eu lhe garanto que não estou mal intencionado! Afinal, Tártara, por que motivo desconfiaria de seu amado?

Querendo, na verdade, saber se Marai estava pronta para amar, propositalmente, a fim de um grande prazer lhe proporcionar, Tolkjaer começa com o chicote em sua área genital levemente esfregar. Então, logo percebendo que Marai isso estava adorando, ela liberou a Égua Selvagem dentro de si gostosamente relinchando. Embora em um tom de voz doce mas firme, como um homem bem esclarecido, Tolkjaer, afagando-a, sussurra em seu ouvido:

- Marai, eu lhe ordeno que fique bem calminha e relaxe cada músculo de seu corpo porque, agora, já posso transformar em realidade aquilo que você na vida mais quer: vou finalmente transformá-la de menina em mulher! Pode comemorar a sua conquista da forma que quiser: ou como mulher, de alegria vibrando, ou liberando o seu lado Égua Selvagem no cio, deliciosamente relinchando!

A Tártara e o Viking, enfim, se entregaram voluptuosamente um ao outro e, com isso, o céu fortemente trovejou. Todo o povo, sem desconfiar do que estava ocorrendo, amedrontado ficou. No entanto, após longamente terem feito amor, a Tártara diz a seu domador:

- Graças ao Céu Eterno, sou uma mestra da guerra à sua altura, viking Tolkjaer e você, como meu dono, pode me chamar de Égua Selvagem à vontade porque isso, na verdade, nunca me ofendeu! Se pensou o contrário, o problema é seu! Fui realmente destinada a ser mulher de dia e, em cada noite de lua cheia, uma Égua Selvagem assumida! Mas, se de repente resolver me trocar por outra mulher, deixarei de ser mansa só para você e, então, soltarei toda a minha fúria tártara, duelando contra o meu próprio dono durante toda a vida! Meu amado Tolkjaer, como o homem “escolhido”, você terá que tentar, tanto como mulher quanto como uma Égua Selvagem a todo instante novamente me domar! Então, um grande círculo vicioso para sempre se formará e nenhum feitiço jamais o poderá quebrar! Vamos ver qual de nós dois melhor sabe lutar? Viking, aceita esse difícil desafio? Tolkjaer humildemente lhe diz:

- Tártara, eu a conheço com a palma da minha mão e sei que tem curto pavio. Amansá-la não foi justamente o que uma vez já fiz?

Ainda totalmente despida, já tendo se levantado, com a sua perna direita prazerozamente em todo o corpo do Viking roçando, ele, já vestido, que ainda estava sentado, Marai, embora admitindo que foi por ele domada, no entanto, deixa propositalmente uma dúvida em sua cabeça plantada:

- Você está realmente certo disso, Tolkjaer? Na verdade, acho que eu, para do domador “escolhido” me aproximar e sexualmente como uma Égua Selvagem abordar, mesmo sendo inicialmente rejeitada, procurei a minha fúria animalesca controlar. Contudo, devido à tamanha insistência, acabei finalmente minando a sua forte resistência!

- O quê? Espere um instante, mulher! O que afinal você quer? O meu pensamento confundir? Pare com esse argumento de que não consegui à tentação resistir! Desde o começo, o seu domador “escolhido” fui eu e, do destino, infelizmente, ninguém pode fugir! Quando lhe disse uma vez assim: “para o Inferno com a minha resistência!”, na verdade, Marai, falei aquilo só da boca para fora! Você está me irritando! Saia da minha frente agora!

- É difícil, às vezes, um homem entender! Começou a se contradizer, deixando de admitir que, no fundo, aos meus caprichos quis ceder! Estou com vontade novamente! Quer repetir a dose ou prefere que eu saia mesmo da sua frente?

- Marai, será que você não consegue se controlar só um único momento? Como já lhe perguntei antes, existe apenas sexo no seu pensamento? A resposta é não! Não agora de novo, pois você sabe que sou o líder de meu povo e tenho outras questões em mente para resolver! Tártara, por acaso está querendo me enfurecer? Pois conseguiu o seu objetivo para valer! Vista-se imediatamente porque algo bastante surpreendente vou lhe dizer: se você, de uma vez por todas, essa sua volúpia animalesca não controlar, a primeira vez que, numa noite de lua cheia, em Égua Selvagem se transformar, irei à sua procura sem demora, armado com chicote e espora, para em você galopar! Dessa vez, Marai, não a vou de modo algum perdoar! Eu as esporas em você a todo instante cravarei e tantas chicotadas lhe darei para que corra o suficiente até se cansar a fim de sua libido desenfreada domesticar!

- Ora, meu dono, como já lhe disse antes, você pode fazer de mim o que quiser! Agora não sou sua mulher? Como o “escolhido”, eu o deixarei fazer qualquer coisa comigo, inclusive me dar um ótimo castigo! Viking, eu vou adorar quando, em noite de lua cheia, numa Égua Selvagem me transformar para você, assim, à vontade, montar em mim! Adoraria essa sensação gostosa experimentar, Filho de Odin! Você sabe que, com arreios ou não, nunca antes por ninguém me deixei montar! No seu caso, Tolkjaer, como o “escolhido”, a qualquer hora que você quiser, caso eu esteja fora de controle, suplico-lhe para que venha me amansar! Pode as suas esporas à vontade me cravar e várias chicotadas me dar que nem vou com isso me importar! No fundo, acho que, com você montando em mim e fazendo tudo aquilo que quer, ao mesmo tempo os meus dois lados mulher e fêmea selvagem vou escandalosamente liberar!

- Marai, afinal quando você vai crescer e tomar jeito? Não tem pelo seu próprio dono mais respeito? Pelos deuses eu lhe peço: embora eu admita que, no fundo, sinta muito prazer quando você roça o seu belo corpo em mim, agora me deixe livre do seu assédio sexual selvagem um pouco, pois, caso contrário, acabarei de verdade ficando louco! Use bem a sua racionalidade, mulher! É isso o que você realmente de seu amado quer?

De cabeça baixa, tendo respeitado docilmente a sua vontade, finalmente Marai, raciocinando mais como mulher e controlando o seu instindo de égua, de Tolkjaer teve piedade. O Viking, sozinho e sentado num lugar mais isolado, começou a dialogar com os deuses em pensamento, colocando a mão na testa por um momento: “Pelo amor de Odin, que missão dura que vocês, deuses, deram para mim! Por que tive que ser justamente eu o “escolhido” para ser o dono e domar uma bela jovem tártara fogosa, que, em cada noite de lua cheia, se transforma numa Égua Selvagem?” Rindo, ele disse para si mesmo: “ainda bem que, para esse homem “escolhido”, jamais faltou, de fato, resistência e coragem! Eu realmente sempre amei essa menina que, ainda há pouco, acabei de transformar em mulher! Contudo, como homem, não me renderei facilmente aos argumentos dessa tártara e vou deixá-la pensar como quiser! Ou seja, que foi ela quem a minha resistência quebrou! Vocês, divindades aí de cima, sabem de uma coisa? Fiquei na maior dúvida, pois preciso admitir que a Marai, de fato, desde o começo me enfeitiçou! Talvez ela tenha razão quando me disse que minou a minha resistência, não ligando inicialmente para o meu desprezo, através de sua enorme insistência. A Tártara ou o Viking? Quem esse duelo afinal venceu? Ela ou eu? Embora eu tenha sido o homem “escolhido” para a jovem Marai, a Égua Selvagem, domar, no entanto, foi provavelmente ela quem, como mulher, conseguiu bem as suas armas contra mim usar e, assim, para sempre me conquistar! A guerra entre os dois sexos eterna será! Eis aí uma grande disputa que dificilmente um fim jamais terá!”
Fazendo amor e, ao mesmo tempo, declarando guerra um ao outro, a partir de então, a Tártara e o Viking nunca mais se separaram. Como bons predadores vorazes que se prezam, dos combates mais encarniçados jamais escaparam.

A TÁRTARA HUMILHADA

PERSONAGENS

1)PATRICK BOUCHER – Filho adotivo do ourives parisiense Guillaume Boucher. Ambos vivem há muitos anos em Karakorum, que, até 1267, foi a capital do Império Mongol, porém Kublai Khan, neto de Genghis Khan que reinou na China de 1260 a 1294, decidiu transferir a capital do Império para Khanbalik, que corresponde à atual Pequim. O jovem Patrick era, na verdade, um agente dos Cavaleiros Templários e fora encarregado de vigiar de perto Marai-Khatun, hábil guerreira e muito voluntariosa.

2)MARAI-KHATUN – Sobrinha de uma das esposas de Mangu Khan ou Mongka, eleito Grande Khan em 1251. Jovem de apenas 17 anos, é muito bonita, ambiciosa e completamente sem escrúpulos. Logo no início, quando vê Patrick Boucher pela primeira vez, se sente atraída por ele.

3)RICHARD CHASE – Valoroso e impetuoso cavaleiro inglês, aliado de Patrick.

4)CONRAD HEFNER – Jovem cavaleiro austríaco, amigo de Patrick e Richard.

5)ANDREAS, O HOSPITALÁRIO – Experiente e sábio cavaleiro austríaco, fiel amigo de Patrick, que fez dele seu confidente.

6)GENERAL QUTUZ – Comandante de mil homens e bravo guerreiro, é tio de Marai-Khatun.

7)BOLYA – Esposa de Mangu Khan, tia de Marai-Khatun e irmã mais velha de Qutuz.

8)PAQUETTE – Nativa de Metz que vive em Karakorum, foi a primeira namorada de Patrick Boucher.

O que vou agora lhes contar é a história de uma jovem aluna tártara que ousou o caminho de seu experiente professor francês Patrick Boucher cruzar, porém ele a porta com toda a força lhe fechou e não a deixou ultrapassar. Patrick dava socos e pontapés, sem cerimônia, na cara de mongol. Por tamanha bravura e, principalmente, por combater criaturas das trevas, foi apelidado de “Caçador do Sol”.
O que vou a seguir lhes relatar é o duelo entre dois predadores vorazes: uma serpente píton e um lagarto monitor, que são estrategistas bastante sagazes, cada um, à sua maneira, feito para matar.

X X X

Enquanto se apagava a estrela de Saladino, surgia uma outra, se cumpria, assim, o destino. Em 1196, foi aclamado senhor de todos os mongóis Temudjin. Eleito Imperador em 1206, logo percebeu que sua ambição não tinha fim. Dizem que seu verdadeiro nome significava “ferreiro”; já na adolescência, se tornou um temível guerreiro. Seu pai, que se chamava Yesugai, matou um chefe tártaro. A fim de vingar seu líder assassinado, foi então por essa tribo envenenado.
Genghis Khan queria todo o mundo conquistar, a segurança dos outros povos abalar. Muito cedo, disse a que veio. Sua crueldade não possuía freio. Os nômades, há muito tempo, a sedentária China desejavam subjugar e todas as suas riquezas pilhar. Em 1215, a China do Norte, que era pelos kin dominada, pelo exército de Genghis Khan foi finalmente conquistada. Quanto à China do Sul, se tornou da dinastia Song o último reduto, mas o Senhor dos Tronos e das Coroas, não conformado, sentenciou que ela tinha que ser conquistada por seus descendentes. Kublai Khan, em 1279, fundou a dinastia Yuan e, como seu avô, era um governante bastante resoluto.
Ainda não completamente satisfeito, Genghis Khan aos turcos kwarezmianos se dirigiu e, assim, o mundo muçulmano invadiu. Com o pretexto de o assassinato de seus embaixadores vingar, prometeu o Império Kwarezm saquear. Nem gatos e cachorros sobraram. Os guerreiros mongóis toda a população massacraram.
Posteriormente, pela localização, na Rússia entrou e mais uma vitória dos hábeis mongóis se concretizou.
Em 18 de agosto de 1227, Genghis Khan, já idoso, durante uma caçada, em conseqüência de uma queda de cavalo morreu, mas vocês pensam que isso foi um grande alívio? Pois vou lhes contar então o que após a morte do Conquistador exatamente ocorreu. A propósito, o Império Mongol na cidade de Karakorum nasceu.Karakorum, em mongol, “areias negras” quer dizer. O terceiro filho de Genghis Khan, Ogodai, foi eleito o seu sucessor através de um kuriltai e fez a cidade florescer. Bem diferente do que acontecia no Ocidente, o primogênito o trono não herdava. Sempre que o líder falecia, em qualquer circunstância os mongóis tudo paravam e, então, uma grande assembléia se realizava. Tendo já conquistado parte da China e o mundo muçulmano, agora os mongóis pretendiam invadir o Ocidente cristão e romano. De fato, às portas de Viena chegaram e os europeus muito sobressaltados ficaram. Embora tivessem os ocidentais ameaçado, estes aliviados respiraram porque Ogodai foi morrer no momento errado. O terceiro filho de Genghis Khan e seu sucessor, na verdade, vivia embriagado.
Embora com os mongóis apavorados, os cristãos queriam fazer com eles uma aliança, imaginando que veriam, assim, os muçulmanos subjugados. Para os europeus, essa era a sua única esperança, mas, no fundo, jamais deixaram de se olhar com bastante estranhamento e desconfiança.

KARAKORUM, 1254

Com o objetivo de com os mongóis uma aliança estabelecer, os ocidentais para Karakorum enviaram comerciantes, embaixadores e, principalmente, missionários. A cidade idealizada por Genghis Khan começou, cada vez mais, em importância crescer. Um dos ocidentais que vivia em Karakorum era o ourives parisiense Guillaume Boucher. Este tinha um filho adotivo, Patrick, que aos mongóis nem um pouco temia. Os filhos do Lobo Malhado e da Corça Branca, em breve tempo, perceberam a grande ameaça que, em seu meio, surgia.

NA YURT DE UM DOS GENERAIS

Bolya: Caro irmão Qutuz, comandante de mil homens, você pode os nossos maiores inimigos descrever?

Qutuz: Naturalmente. Eles se dizem cristãos e contra os sarracenos sempre se puseram a combater. O outrora rei franco Carlos Magno fez o mundo árabe com sua coragem estremecer. Nós ouvimos falar que, em Karakorum, habita um certo inglês chamado Richard.

Bolya: “Coração de Leão” como o seu antigo soberano? Aquele que enfrentou Saladino em combate mano a mano?

Qutuz: Bem, “Leão” todos nós sabemos que ele é com certeza, pois esse sim foi talhado para guerrear! Mas acaba fazendo do extremo arrojo a sua maior fraqueza. Sabemos que o jovem Conrad Hefner também há muitos anos vive na cidade. Este guerreiro é, numa luta, muito valente, porém não é assim tão inteligente.

Bolya: Qual dos ocidentais deveremos então mais de perto vigiar?

Qutuz: Com esse, realmente, precisamos mais nos preocupar. Seu nome é Patrick Boucher e ele diz bem claro a nós não temer. Sua grande ousadia acabou transformando o outrora aluno aplicado num astucioso professor. Dele, estrategicamente, devemos, de fato, nos defender, pois tem muita fé em seu Senhor e, por isso, luta com ardor. Eu já ouvi, nas ruas, desse tal Patrick falar. Dizem que ele frequentemente desfere socos e pontapés sem a menor cerimônia na cara de mongol e foi até apelidado pelos ocidentais de “Caçador do Sol”. É melhor com esse jovem cuidado tomar!

Bolya: Acho que já sei como devo o filho do ourives parisiense Guillaume deter! Pelas mãos de uma mulher ele vai perecer! Mandem chamar Marai-Khatun à minha presença imediatamente! Digam-lhe que a quero em minha yurt urgente!

ALGUNS MINUTOS DEPOIS...

Bolya: Estimada sobrinha Marai, temos para você uma missão muito importante. Serei direta: use todo o seu poder feminino para seduzir Patrick Boucher!

Marai-Khatun: Tia Bolya, por acaso a senhora está falando daquele baixinho arrogante que se destaca dos demais europeus em batalha por sua bravura impressionante? Já andei com ele antes numa praça cruzando, mas acabou nem a minha presença notando! Talvez estivesse com seus amigos algo contra nós tramando! Aliás, acho que Patrick vive o tempo todo pensando e frequentemente nos observando! Entre os seus companheiros, pude perceber que era o único que não estava embriagado.

Bolya: Ele compensa a sua pouca altura com um raciocínio bastante adiantado.

Marai-Khatun: Será que ultrapassá-lo conseguirei? Essa meta alcançada algum dia terei?

Bolya: Nós, mongóis, somos invencíveis! Derrubamos quase todas as barreiras que, antes de Genghis Khan, eram instransponíveis! Querida sobrinha, já percebi que Patrick Boucher muito a fascina! Você ainda nem o conhece pessoalmente, menina! Ele não se destaca exatamente por sua beleza! A propósito, você já está há muito tempo prometida a seu primo Bekter. Esqueça esse francês! Trate de usar a sua esperteza!

NO CENTRO DA CIDADE...

Enquanto sozinho pela cidade caminhava, Patrick logo percebeu que alguém de longe o observava. Na verdade, de um enorme salteador se tratava. Ameaçou-o com um grande punhal, contudo o jovem francês demonstrou uma bravura fenomenal, segurando o seu braço com força total.

Salteador: Amaldiçoado anão! Entregue-me todos os seus pertences de valor ou morrerá!

Patrick: Acha que, por ser fisicamente mais forte do que eu, irei o seu trabalho facilitar? Pois jamais irá, em hipótese alguma, me ultrapassar!

Patrick finalmente desarmou o salteador, mostrando a sua astúcia de professor. Um pontapé girado no rosto com toda a força lhe desferiu e ele estendido no chão caiu. Enquanto eles lutavam, uma grande multidão em torno dos dois se reuniu. Entre eles, a jovem Marai e seu primo Bekter estavam a tudo assistindo. Richard e Conrad, os amigos de Patrick, estavam da confusão na praça rindo.

Richard: Acho que esse homem não sabia exatamente com quem estava se metendo!

Conrad: Você tem razão, inglês! Quando Patrick acaba com alguém de verdade se enfurecendo...

Richard: Eu, a quem muitos chamam de “Leão”, do baixinho sairia correndo!

Conrad: O nosso líder nos ordenou que nos juntássemos a ele sem demora. É melhor irmos o quanto antes daqui embora!

Após o incidente, a grande multidão se afastou e tudo ao normal novamente retornou. Marai-Khatun cada vez mais com Patrick fascinada ficou, para o desespero de Bekter, que de nada disso gostou. No caminho, enciumado e, ao mesmo tempo muito intrigado, lhe perguntou:

Bekter: Prima, o que nesse homem você viu afinal?

Marai-Khatun: Quer que eu seja sincera? Ele pode não ser bonito, mas é um guerreiro cerebral! Isso faz de Patrick Boucher uma pessoa especial!

Bekter: Lembre-se de que o nosso casamento está para o quanto antes se consumar. Terá que com o seu destino se conformar!

Por um momento, a jovem pensou em com Bekter se atracar, mas dessa vez conseguiu a sua fúria tártara controlar. De cabeça baixa, à sua yurt voltou e a respeito de diversas coisas a pensar começou. Na manhã seguinte, cedo acordou e a sua bela yurt temporariamente deixou. Estava imaginando como iria Patrick abordar para um encontro proposital forjar. Ela viu o francês sendo por um antigo desafeto sarraceno abordado. Tendo finalmente mais perto dele chegado, percebeu que este, na realidade, queria Patrick matar, mas rapidamente pelas costas o conseguiu apunhalar.

Patrick: Obrigado por salvar a minha vida! Se não fosse você, minha situação agora estaria perdida! Eu a estou reconhecendo! Você não é a Marai-Khatun, a seu primo Bekter em casamento prometida?

Quando Patrick essas palavras pronunciou, um profundo desgosto na jovem causou. Completamente sem jeito, Marai retrucou:

- Vou com um homem que eu não amo em breve me casar! Adoraria o meu destino poder mudar, mas dizem que eu preciso com a situação me habituar!

Patrick: Os homens possuem o que nós chamamos de livre-arbítrio, você sabia?

Marai: Como assim livre-arbítrio? Explique-me melhor essa filosofia!

Patrick: Bem, eu lhe peço para ficar bastante atenta então. Veja se aprende a lição! Não somos apenas um mero joguete nas mãos do Criador!

Marai: Isso significa que somos por nossos próprios atos responsáveis? Não dependemos apenas de um Ser Superior?

Enquanto o jovem casal conversava, Marai um grande interesse pelos ensinamentos de Cristo demonstrava. Seu tio Qutuz, comandante de mil homens, era, na verdade, um cristão nestoriano. Essa seita, fundada pelo heresiarca Nestório há vários anos, se disseminou pelo Extremo Oriente e não estava diretamente ligada ao cristianismo romano. Segundo o nestorianismo, duas naturezas em Cristo havia: uma divina e a outra humana. Não era isso o que a Igreja defendia. Qualquer idéia contrária à sua era combatida com toda a gana.

TRÊS MESES DEPOIS, NA “YURT” DE GUILLAUME BOUCHER...

Patrick: Pai, por que você se submete tanto a esses mongóis?

Guillaume: Eles sempre me pagaram muito bem pelo meu trabalho. Caso contrário, estaríamos agora em maus lençóis!

Patrick: Soube, através de alguns informantes que, em novembro de 1252, a rainha Blanche morreu e, por causa disso, o rei Louis retornou à França. Infelizmente, a guerra contra os sarracenos o nosso grande soberano perdeu. Há quatro anos, ele, em Damieta, foi pelos árabes capturado e para uma prisão na cidade levado. Algum tempo depois, finalmente foi libertado. O rei Louis um frade franciscano flamengo para Karakorum enviou recentemente. Mas continuo achando que essa aliança entre os cristãos e os mongóis não é nada inteligente.

Guillaume: Porém, temos um inimigo comum.

Patrick: Eu sei, contudo ainda assim penso que essa aliança não nos levará a lugar algum!

Guillaume: Hulagu, um dos netos de Genghis Khan, pretende avançar contra os persas. Andei ouvindo, na praça central entre os mercadores, algumas conversas. E seu irmão Kublai quer com os Song acabar para, assim, toda a China unificar.

Patrick: Verei o que mais descubro sobre os mongóis em Marai-Khatun colando.

Guillaume: Filho, já percebi que, quando você pronuncia o nome dessa jovem, os seus olhos ficam brilhando!

Patrick: Está certo, pai, eu admito! De fato, Marai-Khatun é bastante atraente! Por outro lado, jamais permitirei que ela me atraia para uma cilada como uma presa inocente! Os mongóis tornaram-se temíveis, mas não são invencíveis. E é justamente isso que eu a todos em Karakorum vou mostrar! A seu Grande Khan, nunca iremos nos prostrar!

Patrick e seu pai sobre os mongóis até quase a madrugada falaram, quando finalmente no sono pegaram.
No dia seguinte, Patrick de Guillaume se despediu e a seus velhos companheiros de armas Richard e Conrad se uniu. Contudo, dessa vez, não exatamente para as criaturas das trevas exterminar. Como todo jovem, queriam apenas mais uma noite aproveitar. Para a surpresa do francês, este se deparou, por acaso, no caminho, com o seu melhor amigo Henri, que andava pela rua sozinho. Henri sobre tudo o que estava ocorrendo na ocasião lhe contou e Patrick para a sua yurt logo o levou. A partir do momento em que Patrick para Karakorum havia partido em missão, não via o estimado amigo Henri desde então. Ambos muito se emocionaram e fortemente se abraçaram. Guillaume, em sua yurt, mais um trabalho de ourivesaria para os mongóis fazendo estava e, por isso, bastante ocupado para ouvir o que Henri e Patrick diziam se encontrava.

NA TARDE SEGUINTE...

Bolya: Não! Não pode ser! O que aconteceu? Alguém, por favor, quer me dizer?

Guarda: Bekter foi envenenado.

O general Qutuz ficou pela fúria inicialmente tomado, mas logo teve o seu ânimo aplacado.

Qutuz: Nossa sobrinha, dessa vez, de todos os limites passou! Seu próprio primo assassinou!

Bolya: Mas como você descobriu? Alguém mais próximo a nós por acaso isso viu?

Qutuz: Enke, um dos nossos maiores guardas de confiança, me afirmou que Marai colocar veneno de rato na comida de Bekter secretamente observou. A sua atitude muito suspeita achou. Com ela, não mais conviver poderemos!

Bolya: Então, a partir de agora, o que faremos?

Qutuz: Nossa sobrinha tem somente dezessete anos. Bem lá no fundo, não passa de uma criança. Faz com que todos percebam às claras que andou se entusiasmando demais com aquele cavaleiro da França.

Bolya: O que você sugere? Que Marai seja condenada à morte? Meu irmão, sei que, no fundo, você não lhe deseja essa sorte. Vamos fazer como Hoelun, a valorosa mãe de Chinggis, o nosso Conquistador, que, com o seu filho na infância bastante esbravejou, porém sua extrema raiva controlou e, finalmente, o perdoou!

Qutuz: Vocês, mulheres, são sempre quando querem muito convincentes! Inventam os argumentos mais surpreendentes! Está bem, Bolya. Nossa sobrinha uma severa punição pelo crime sofrerá, mas uma segunda chance terá. Será que o intrépido cavaleiro francês Marai ultrapassará? Quanto a se envolver seriamente com Patrick Boucher, o “Caçador do Sol”, o próprio destino dela se encarregará!
Qutuz a seus guardas ordenou que aplicassem em sua sobrinha nas mãos trinta palmadas. Durante mais de um mês, Marai permaneceu em uma fortaleza trancada. Qualquer comida lhe era sempre negada, para que nunca tivesse a lembrança do crime apagada.

SEIS SEMANAS DEPOIS...

Em uma bela manhã ensolarada em Karakorum, Patrick e seu melhor amigo Henri pela praça central passaram quando, de repente, de longe, uma formosa jovem lutando com um sarraceno encontraram.

Patrick: Henri, veja! É a Paquette! Ela combate com bravura! Com minha primeira namorada, nenhum infiel se mete! É apenas aparente a sua ternura!

Enquanto Patrick dizia isso a Henri, o duelo entre Paquette e o sarraceno continuava. Era a formosa jovem que vantagem levava.

Henri: Vai me dizer que ela, com você, aprendeu bem a lição?

Patrick: Como adivinhou? Por acaso, faz algum tipo de previsão?

Tendo o sarraceno finalmente dominado e uma espada em seu peito cravado, esta, enfim, novamente guardou. Patrick ficou bastante admirado e, então, à antiga namorada perguntou:

Patrick: O que, afinal, a trouxe à Cidade Infernal?

Paquette: Vivo em Karakorum há alguns anos. Para falar a verdade, não há um motivo especial.

Paquette e Patrick, na yurt bastante se abraçaram até, que, finalmente, para matar a saudade, intensamente se amaram. Mas o casal não desconfiava de que alguém fora da tenda fielmente os observava.

AO ANOITECER...

Marai: Do que está me dizendo você tem a mais absoluta certeza?

Guarda: Eu lhe garanto de que não me enganei, minha princesa! Patrick e seus amigos mais próximos costumam num lugar chamado Cholotei frequentemente se encontrar.

“Preciso uma estratégia usar para Patrick à minha yurt levar! Retardatária eu não quero ser! Como ele, também fui feita para matar!” – pensou Marai-Khatun a noite inteira.

NO DIA SEGUINTE...

Marai: Guarda Jelme, diga a Patrick Boucher que eu o quero em minha yurt sem demora!

Jelme: Pois não, minha senhora!

ALGUNS MOMENTOS DEPOIS...

Fingindo humildade, Patrick a Marai-Khatun fez uma reverência. Bem diferente de seu primo Bekter, a jovem percebeu que o francês não gostava de nenhum tipo de subserviência.

Patrick: Você deve ter um motivo muito especial para ter à sua yurt a essa hora da noite me chamado!

Marai: Certamente. Eu não me esqueci daquela nossa conversa sobre o cristianismo. Gostaria muitíssimo de que você me falasse sobre o seu Iluminado.

Patrick: Diferente de vocês, mongóis, não adoramos os elementos da natureza. Isto, para os ocidentais, é um grande pecado.

Marai: Não consigo entender como um Iluminado do porte de Cristo se deixou morrer numa cruz!

Patrick: A cruz, para nós, é motivo de orgulho e sabedoria, pois foi justamente através dela que Ele nos libertou das trevas e nos trouxe a luz!

Nesse momento, Marai de ombros deu. “Ela está usando a conversa sobre religião como uma desculpa para me atraiçoar, mas não posso a essa tártara me entregar”, Patrick espertamente isso percebeu.

Marai: Cristo a violência não pregou. A paz foi o que Ele ao mundo anunciou. Você não acha que matar em Seu nome na verdade não é uma enorme contradição?

Patrick não sabia mais o que responder. Embora já estivesse há muitas horas sentado ao lado de Marai-Khatun, não queria aos seus impulsos ceder, porém tinha pela jovem mongol muita atração, embora a sua primeira namorada Paquette amasse de todo o coração.
Marai repentinamente se levantou e nos ombros de Patrick sensualmente tocou. Ele, das carícias que se seguiram em todo o seu corpo, não se esquivou, porém, num momento de dúvida, logo lhe perguntou:

Patrick: Seja brutalmente honesta, tártara: essa é a sua primeira vez?

Marai: Por Tengri! Você vai mesmo direto ao assunto! Por acaso é, sim, meu “súdito” francês! A propósito, Patrick, acabo de criar uma alcunha para você: 85 86 89 93. São, na verdade, os números do antigo deus Nial’a.

Patrick: 85 86 89 93? Nial’a? Quem é, afinal, essa divindade da qual você me fala?

Marai: Serão, eternamente, os seus números da sorte. Você sempre terá em sua mente, até morrer, essa lembrança bastante forte! Assim como o grande Chinggis, Nial’a tinha um irmão jurado que, posteriormente, acabou se tornando o seu maior rival, com quem se meter não ousava. O bravo cavaleiro que há vários anos viveu e cuja fama por todo o mundo se espalhou se chamava...

Quando Marai essas palavras mal pronunciou, ela logo notou que Patrick, com isso, muito se perturbou, como se, de fato, ele, em outra vida, tivesse sido o tal antigo deus de quem a jovem mongol lhe falou.
Como se quisesse que ela se calasse, propositalmente Patrick colocou levemente os dedos sobre seus lábios para que não mais com esse assunto continuasse.

Patrick: Essa é a sua primeira vez! Então, é bom se preparar porque uma maravilhosa noite de amor para você irei proporcionar! A seu coração inquieto finalmente vou domar!

No que, pelo menos, diz respeito à primeira noite de amor de Marai-Khatun, Patrick, fitando firmemente seus olhos, com a sua vivência, sabia que a jovem estava sendo realmente sincera. Enfim, ainda que na condição de retardatária, ela conseguiu a sua meta atingir após uma longa espera.
No momento que se seguiu, dois corações um só se tornaram. Finalmente, Marai e Patrick se amaram. Desse duelo encarniçado, os dois predadores vorazes não escaparam. O airag à champagne se misturou e, quando Patrick, como um amante experiente todo o corpo de Marai acariciou, até que, por fim, a penetrou, a jovem mongol, em pensamento, essa inesquecível noite secretamente comemorou.
Invocando um espírito ancestral, Marai-Khatun fez Karakorum no tempo parar para, por nove noites consecutivas, o seu encontro amoroso com Patrick prolongar, até que, satisfeita, pediu ao espírito ancestral para que tudo voltasse ao normal.
Na manhã seguinte à nona noite de amor, Marai atraiu para o lago Torula o seu astuto professor. Pretendia fazer com ele uma grande brincadeira, pois recentemente soubera, através de uma velha viúva, que, desde criança, Patrick Boucher tem muito medo de chuva.
Mergulhando no lago, mais uma vez Marai e Patrick à volúpia se entregaram. O airag e a champagne novamente se misturaram. Alguns minutos depois, Patrick, se vestindo e do lago Torula em seguida saindo, adormeceu. Marai rapidamente atrás de uma pedra se escondeu. Um conceituado xamã o tempo mudou e a linda manhã de sol em enorme chuva transformou. Logo todos dela escaparam e em suas yurts se abrigaram. Quando Patrick finalmente acordou e percebeu que o tempo se alterou, estranhando a ausência de Marai, por ela chamando ficou. O francês com a forte chuva a se apavorar cada vez mais começou, até que, desesperado, um certo nome gritou:

Patrick: Ytoran Nasen! Ytoran Nasen! Posso a sua presença perceber! Não vai diante de mim aparecer?

Ytoran: Você não passa de um bebê chorão! Cismou que é professor, mas acho que ainda não aprendeu a lição!

Patrick: De joelhos, eu lhe peço: faça essa chuva parar e o sol novamente brilhar!

Ytoran: Quer apostar uma corrida comigo? Que tal?

Patrick: Não acha a sua sugestão fora do normal? Apostar uma corrida nesse temporal?

Ytoran: Vamos fazer de conta que, por um momento, Karakorum é o Principado?

Patrick: Bem, a idéia é bastante tentadora, embora eu ainda esteja muito assustado.

Ytoran: Vamos acelerar? Está pronto para tentar me ultrapassar?

E NA “YURT” DE MARAI-KHATUN...

Xamã: Patrick invocou um tal de Ytoran Nasen, minha senhora.

Marai: Meu caro xamã Nayan, aproxime-se sem demora. Ytoran Nasen? Nunca antes ouvi falar dessa divindade!

Xamã: Ele não é exatamente uma divindade, porém se trata de um espírito muito poderoso, capaz de acalmar até mesmo uma grande tempestade! Sua fama até já se espalhou pela Terra do Sol Nascente. Era um formidável guerreiro e a Deus temente. Parece que Patrick Boucher e Ytoran Nasen estão uma corrida por toda a planície apostando.

Marai: É mesmo? E por acaso você pode me dizer quem está ganhando?

ENQUANTO ISSO, NA PLANÍCIE...

Patrick: Na Batalha de Amokon, 984 A.D, o deus Nial’a sobre você quase conquistou a vitória. Para você, enfim, representou o início da glória.

Ytoran: Graças a Deus, a justiça prevaleceu e, nesse dia, muito choveu.

Patrick: E o que você me diz da Batalha de Selitor?

Ytoran: Aquela ocorrida em 985 A.D, quando o ousado aluno superou o astuto professor?

Patrick: E, nesse dia, também bastante choveu e você, mais uma vez, o deus Nial’a venceu.

Ytoran: Difícil mesmo foi lutar contra Nial’a na famosa Batalha de Asukuz.

Patrick: Aquela de 990 A.D, em que ele não fez jus?

Ytoran: Patrick Boucher, sou o verdadeiro Senhor da Chuva! Acabo de uma arriscada ultrapassagem fazer!

Patrick: Por tudo o que é mais sagrado, encerre a corrida! Estou muito cansado!

Ytoran: De maneira alguma, francês! O diretor de prova ainda não autorizou!

Patrick: Diretor de prova? Como assim? Será que você louco de vez ficou?

Antes de Patrick cair no chão desmaiado, tendo sido por Ytoran amparado, ele lhe fez uma pergunta que deixou o espírito ancestral um pouco embaraçado:

Patrick: Ytoran, você, que já passou para o lado de Lá, me diga uma coisa: o Paraíso é, afinal, um bom lugar?

Ytoran: Bem, para quem Nele realmente acredita, com certeza de que sim!

Patrick: Você, com essa resposta, acabou gerando mais dúvidas em mim!

Eles para o lago Torula haviam retornado. Na verdade, fizeram o mesmo traçado.

Ytoran: Eu ia de qualquer maneira essa corrida ganhar porque, afinal de contas, ao contrário de você, não preciso respirar! Quando novamente acordar, você e também todos os outros esse mesmo dia de forma diferente reviverão e desse momento não mais se lembrarão! A propósito, os meus números da sorte são 88 90 91. Todos sabem que, igual a mim, não há nenhum!

Ytoran na testa de Patrick com a mão direita tocou e, enquanto eles pela planície corriam como um guepardo, o sol aos poucos a se manifestar voltou. Ytoran o quanto antes de desaparecer tratou e uma cortina de fumaça sobre os habitantes de Karakorum lançou. A noite finalmente caiu e toda a população profundamente dormiu. Ao amanhecer do dia seguinte, as pessoas naturalmente despertaram e, de fato, de nada se recordaram. Marai e Patrick na beira do lago Torula sobre o que estavam fazendo ali se perguntaram e ao seu acampamento rapidamente regressaram.

POR VOLTA DO MEIO-DIA, NO CHOLOTEI...

Richard: E aí? Sua relação com a Tártara foi boa?

Patrick: Não deixem Paquette saber disso! Prometem que não vão ficar rindo à toa? Descobri que a Marai é insaciável. Seu apetite sexual é, de fato, inacreditável!

Richard: Como o de uma égua selvagem?

Patrick: O que você disse não passa de bobagem! Eu diria que Marai-Khatun é um megalodon!

Richard: Mega... o que? Diga isso de novo em alto e bom som!

Patrick: Foi o maior tubarão predador de que se tem notícia na história. Desde criança, essa palavra não sai da minha memória.

Quando Patrick, Richard e Conrad deixaram Cholotei, o seu ponto de encontro favorito, surgiu um momento de intenso conflito. Richard e Conrad conseguiram escapar, porém dez robustos guardas mongóis acabaram por Patrick capturar para a yurt do general Qutuz em seguida levar.

NA PRISÃO

A jovem Marai, diante da cela de Patrick, aparece de repente. O cavaleiro francês achou a sua atitude surpreendente.

Marai: Bonjour, Messire Patrick! Gostaria de tomar uma taça de champagne?

Patrick: Não vou querer que esse duelo de mim você ganhe!

Marai: Você possuiu a Paquette antes de como sua mulher me tomar! Acha que poderei com isso facilmente me conformar?

Patrick: Você? Minha mulher? O fato de nós termos tido uma noite de amor interminável não significa necessariamente que o nosso relacionamento seja estável! Eu isso não lhe prometi. Tamanha loucura, de sua parte, jamais antes vi!

Marai: Sabe de uma coisa, Patrick? Você é franco demais para o meu gosto!

Patrick: A ouvir suas queixas não estou disposto!

Marai: Chega! Guardas, eu lhes ordeno que dêem em nosso ilustre prisioneiro um bom castigo! Esse professor vai, de uma vez por todas, aprender a não se meter a besta comigo!

E assim se sucedeu. Por vários dias, Patrick na prisão da yurt de Qutuz permaneceu até que, finalmente, o inesperado ocorreu. Richard, Conrad, Henri e Paquette um ataque surpresa à yurt do tio de Marai prepararam e os guardas, que estavam distraídos, atacaram. Assim, Patrick, para o desespero de Qutuz e Marai, foi libertado, mas não antes de causar ao francês uma terrível surpresa, como havia para si mesma jurado.
Logo após terem da yurt escapado, pensando que já estavam a salvo, indo cada grupo para todos os lados, os guardas mongóis os cercaram e várias flechas em sua direção dispararam, sendo que uma delas Paquette em cheio atingiu. Patrick, então, em desespero caiu. Abatida no chão, nos braços do antigo namorado amparada, as últimas palavras pronunciou:

Paquette: Marai-Khatun! Foi ela que me tocaiou!

Tendo dito isso, por fim, a jovem francesa expirou.

Patrick: Não! A minha Paquette não pode assim ter morrido!

Patrick estava desolado e ao mesmo tempo enfurecido. Ele, em pensamento, a si mesmo prometeu: “Marai-Khatun, pode esperar que a sua hora vai chegar! Você se arrependerá de ter nascido! Não sabe com quem se envolveu!”

UM DIA DEPOIS

Quando Marai, com alguns primos, em um mercado parou, percebeu que de uma certa distância estava sendo observada. Foi então atraída propositalmente para uma rua mais isolada. Ela, corajosamente, os homens de Patrick com golpes de artes marciais enfrentou, mas como estes em maior número estavam, vendo que era inútil continuar reagindo, por fim se entregou.

EM ALGUM LUGAR PERTO DA “YURT” DE PATRICK...

Patrick: Acho que a corda já está bem apertada. Podem se retirar.

Marai-Khatun foi a uma enorme pedra, por ordem do cavaleiro francês, amarrada. Pelas mãos de Richard, a jovem havia sido levada. Estranhamente, para o espanto de Patrick, não conseguiu nenhuma palavra pronunciar.

Patrick: Essa não é a Marai que eu um dia conheci! Tão segura, sempre cheia de si! Como tentou me ultrapassar? Você eternamente uma retardatária será! Nunca em meu coração Paquette superará!
E o suplício de Marai-Khatun finalmente começou. Do jovem cavaleiro Patrick Boucher cinqüenta tapas levou. Quando percebeu que ela desmaiou, ele imediatamente com a surra parou e o local abandonou.

ALGUMAS HORAS DEPOIS DA SURRA...

Guarda: General Qutuz, veja! É Marai-Khatun naquela pedra amarrada e parece que ela está toda ensangüentada!

Qutuz: Vamos carregá-la para a sua yurt depressa! Salvar sua vida agora é o que mais interessa!

PERTO DA “YURT” DE MARAI-KHATUN...

Qutuz: Então quer dizer que Patrick Boucher é um agente dos Templários na verdade! Marai deve ter descoberto isso e resolveu se vingar dele sem dó nem piedade!

Guarda: Quem são esses tais Templários?

Qutuz: É uma longa história. Vou lhe contar tudo com os pormenores necessários. A Ordem dos Templários em 1118 por Hugues de Payns foi fundada. Sua função principal é deixar Jerusalém para os cristãos libertada.

Guarda: Ao mesmo tempo monges e cavaleiros? É verdade que eles são poderosos guerreiros?

Qutuz: Sim, eles combatem os muçulmanos, também nossos inimigos, com enorme ferocidade. Porém, seu exército nem se compara ao do Imperador da Humanidade!

AO ANOITECER...

Diante da porta da tenda de Marai, um estranho cavaleiro apareceu. Não era de traço oriental e, sim, europeu.

Cavaleiro: Como a Tártara está?

Guarda: Ainda em coma, mas acho que, brevemente, se recuperará!

Tendo rapidamente se identificado, os guardas deixaram-no entrar para cumprir o que lhe fora destinado. Ele um demônio na tenda vê, porém o cavaleiro ainda não sabia o que este viera, na verdade, fazer.

Demônio: Meu nome é Tsukai e vim buscar a guerreira Marai. O que tem na mão? Você é cavaleiro e não anda armado?

Cavaleiro: Respondendo à sua pergunta, carrego a Bíblia, que narra a saga do povo de Abraão e é o nosso Livro Sagrado.

Demônio: Sempre gostei muito de ler. Posso esse tal Livro Sagrado de perto ver?

Cavaleiro: Pois não, pode a Bíblia pegar! Direto para o Inferno você irá!

Tendo essas palavras pronunciado, ele, em seguida, pensou bastante aliviado: “menos um para incomodar!”
Ao perceber que a jovem finalmente do coma despertou e, ao vê-lo, apreensiva ficou, o cavaleiro logo a ela se apresentou.

Cavaleiro: Meu nome é Andreas e sou um Hospitalário. Para ajudá-la, farei todo o necessário.

Marai: Você é, por acaso, mais um amigo de Patrick Boucher?

O Hospitalário: Sim, eu o conheço há muito tempo. Por que lhe interessa tanto disso saber? Ele ignora que estou aqui. Vim, apenas, a minha missão cumprir. Cabe a um Cavaleiro Hospitalário uma alma salvar em vez de ao Inferno condenar. Agora, você me deixa em suas lesões tocar?

Marai, acenando com a cabeça, consentiu. Um pequeno milagre a jovem permitiu. Então, ela, no espelho, se olhou e, da maravilhosa surpresa, muito gostou, pois nenhuma marca em seu rosto ficou. Sobre o encontro com Andreas, o Hospitalário, segredo guardou, conforme ele mesmo lhe aconselhou.

X X X

Com a ajuda de Richard, depois de ter dois guardas dominado, Patrick entra na yurt de Marai acompanhado.

Patrick: Sain bainuu, Marai-Khatun! Eu lhe trouxe um steak tartare e um copo de airag. A propósito, meu amigo austríaco Conrad veio lhe desejar Guten Tag!

Segundos depois de Patrick e Conrad terem virado as costas e ido embora, Marai-Khatun, ainda enfrquecida, porém muito irritada, chama os guardas sem demora.

Marai: Quem deixou esse mignonzinho entrar em minha tenda? O responsável por tal desleixo sofrerá uma seriíssima reprimenda!

O VIDENTE

Qutuz, por um mendigo que dizia ser vidente, foi na rua abordado e, com sua previsão, deixou o general bastante preocupado.

Vidente: A Serpente! Eu vi um homem se transformando numa enorme serpente e destruindo impiedosamente tudo o que via pela frente!

Qutuz: Você, por acaso, está se referindo ao ocidental Patrick? Quero que isso agora mesmo me explique.

Vidente: Karakorum, em breve, será sacudida por um jovem agitador, chamado, tanto por seus amigos quanto pelos rivais, de Professor.

Qutuz: Por que Patrick Boucher recebeu, afinal de contas, esse apelido?

Vidente: Ele sempre possuiu a mesma astúcia do grego Ulisses, isso por todos é sabido.


KARAKORUM, 1255: A REVOLTA DO “CAÇADOR DO SOL”

Patrick, à frente de um exército de Templários, dirigiu-se para a praça principal com o objetivo de, propositalmente, causar nos mongóis indignação geral.

Patrick: Mangu Khan, ouça com toda atenção: nós, em nome do Rei Louis e representando o Ocidente cristão, à aliança franco-mongol contra os sarracenos dizemos NÃO!

Qutuz: Guardas, o que vocês estão esperando? Eles estão contra o nosso povo se sublevando. Vamos atacar!

Entre os mongóis, ninguém estava tão contente quanto Marai por ter, agora, publicamente, a real oportunidade de Patrick Boucher se vingar.
Após vários mongóis em praça pública ter com sua espada subjugado, Patrick, com toda satisfação, queria ver um deles cruelmente exterminado: Yelu, o guarda gigante, de quem, por ordem de Marai-Khatun, havia na prisão apanhado. Patrick, direto para a sua yurt o atraiu e iria usar contra ele um poderoso ardil, já que era impossível vencê-lo pela força física praticamente. Deixou, em sua mesa, um copo d’água propositalmente. Não era à toa que o chamavam de Serpente. Ele permitiu que Yelu bastante o surrasse para que logo à intensa exaustão chegasse.

Yelu: Não vai reagir? Está fácil demais! Deu-me até uma grande sede. Eis o que um desgaste físico faz!

SEGUNDOS DEPOIS...

Yelu: O que é isso? Por que todo o meu corpo está incendiando?

Patrick: Deve ser Tengri à sua presença você chamando! Eu já esperava raciocínio lento para alguém de 1,90m.

Yelu: Então o que havia no copo era na verdade...

Patrick: Exatamente! Água benta!

Dois outros guardas mongóis da tenda de Patrick perigosamente se aproximaram. Richard, Conrad e Henri contra eles se lançaram, mas suas espadas para longe os guardas atiraram. O melhor amigo de Patrick foi pelas costas por uma flecha atingido. Agora, mais do que nunca, o filho adotivo do ourives parisiense ficou enfurecido.

Patrick: Não! Esses guerreiros infernais atingiram Henri! Pelas mãos dos mongóis, um grande amigo perdi! Pela cólera de Deus, todos os Seus inimigos pereceram. Vocês não sabem com quem se meteram!

O cavaleiro francês contra eles uma arma extra usou. E, esbravejando, em voz alta essas palavras pronunciou:

Patrick: Vocês Filhos do Inferno não são? Então, é para lá que nesse momento irão!

Richard: Patrick, para matá-los, por que você lançou mão de uma estaca?

Patrick: Bem, na ausência de uma espada, lança, flecha ou faca...

Richard: Contra os mongóis, ela também funciona afinal! Assim como os vampiros, demônios e sarracenos, eles não são, igualmente, criaturas do Mal?

Patrick: Vamos depressa atrás de Marai-Khatun agora! Sinto que, dos cinqüenta tapas, a Tártara ainda não se recuperou completamente. Quero vê-la me desafiando como outrora!

No campo de batalha, Patrick Boucher e Marai-Khatun se encontraram. Tanto os ocidentais quanto os mongóis um enorme círculo em torno deles elaboraram. Cada um ciente estava da encarniçada luta que os aguardava. Eles partiram um para cima do outro numa disputa feroz. Porém, antes desta, se lançaram um olhar atroz. Marai e Patrick eram grandes peritos em artes marciais e sempre procuravam se atingir com golpes mortais. Tendo já se passado meia-hora e sem dar sinais de cansaço, nenhum dos dois desiste. Dessa maneira, em meio ao total silêncio, o duelo persiste. O lagarto monitor mantém a pegada forte na cobra, que tenta, então, uma estratégica manobra. O lagarto não consegue resistir a seu oponente cerebral até que, finalmente, ele lhe desfere um girado chute fatal. Um dos guardas de Marai se aproximou e logo o general Qutuz chamou.
Patrick não queria que Andreas perto do corpo chegasse. Pretendia que ele, da fúria dos mongóis, escapasse.

Qutuz: Marai-Khatun está morta!

Patrick: Não, Andreas! Salvar a nossa vida agora é o que mais nos importa!

Andreas, o Hospitalário, foi solicitado e, após o corpo da jovem ter examinado, disse em tom de voz pausado:

Andreas: Sinto muito, general Qutuz, infelizmente por sua sobrinha não posso fazer mais nada! Sua missão neste mundo está terminada!

Qutuz: Hospitalário, além de curar doentes, é sabido que você também tem fama de ressuscitador. Mas já que não quer prestar ao povo mongol este grande favor...

E o seu tom de voz logo se alterou. Raivoso o tio de Marai ficou.

Qutuz: Não vamos esperar nem um minuto mais! Morte aos ocidentais! Morte aos ocidentais!

Andreas: Estamos todos cercados! Tentar agora uma ultrapassagem sobre esses mongóis será um trabalho dos mais arriscados!

Patrick: Mas não podemos de modo algum ficar aqui parados! Eles cada vez mais avançam por todos os lados!

De repente, em Karakorum, um forte temporal começou a cair. Patrick, como era de se esperar, enorme medo passou a sentir. Seria alguma ajuda de Ytoran Nasen, o Senhor da Chuva? Isso permitiu ao exército de Patrick dos mongóis fugir. Rapidamente, Patrick e seu exército em seus cavalos montaram e da cidade em seguida escaparam.

Patrick: Para onde iremos afinal?

Richard: Acho que uma boa dica seria Portugal.

Patrick: Uma vez, num dia de chuva, não me dei muito bem em Estoril. Que tal irmos para a Terra de Encantos Mil?

Conrad: Vamos a decisão com Andreas deixar. Ele, com sua sabedoria, o lugar certo para nós indicará.

Andreas: Não foi nada fácil ter com vida dos mongóis escapado. Para a nossa próxima parada, eu escolho o Principado.

Patrick: O lugar mais charmoso do mundo. Totalmente aprovado!

Já fora das muralhas da cidade, eles viram um sarraceno. O infiel lhes causaria um desgosto pleno?

Sarraceno: Sou mercador e o meu nome é Hassan. Pode me dizer onde Karakorum situada está?

Richard: O senhor quer mesmo ir para lá? A cidade do Céu Eterno? Não sabe que lá habitam os Filhos do Inferno?

Patrick: Não dê importância a ele! O inglês, como sempre, é muito afobado e, igualmente, amedrontado!

Richard: Como você ousou me interromper? Agora, sentirá a força do Leão, Patrick Boucher!

Patrick: Contra a força do Leão, eu invoco o poder da Serpente! Você sofrerá uma derrota surpreendente!

Enquanto Patrick e Richard calorosamente começaram a discutir, Andreas achou que ao sarraceno tinha que advertir:

Andreas: França e Inglaterra são países rivais e, às vezes, discutindo, eles lembram a própria fúria de Genghis Khan! Por favor, não repare nos meus amigos, senhor Hassan!

Hassan: Sir Richard afirmou que em Karakorum vivem os Filhos do Inferno.

Andreas: O cavaleiro inglês tem razão, pois os mongóis fazem culto ao Céu Eterno. Todo cuidado com eles é pouco. Para não temê-los, só mesmo sendo um louco. Siga a próxima estrada à direita. Cuidado com quem pelo caminho o espreita. Não há muitos pontos de ultrapassagem. Que Alá o proteja! É o que Andreas, o Hospitalário, lhe deseja. Tenha uma boa viagem!

Marai-Khatun provou que, na verdade, para enfrentar Patrick Boucher não estava preparada e, assim, acabou derrotada, sendo por um estrangeiro em sua própria terra humilhada.


A TÁRTARA NA ERA DO COMPUTADOR

A Mongólia está para a modernidade caminhando
Foi, pouco a pouco, do comunismo se libertando

Não se podia o nome de Genghis Khan pronunciar
Isso, para o povo mongol, era muito difícil de suportar

Vivemos agora em plena era da globalização
Porém, os mais pobres ainda excluídos estão

O Espaço Nova Karakorum acaba de ser inaugurado, mas os mongóis continuam carregando fortes lembranças do passado. Eles não deixaram de viver no nomadismo e não se livraram completamente da presença do budismo.
Certo dia, o dono de Nova Karakorum um casal de amigos e sua filha para ir ao Espaço convidou. A menina, que nunca tinha visto nada daquilo antes, admirada ficou.
Em Nova Karakorum, havia quadras de esporte, piscinas, boate, lanchonetes e, claro, muitas salas de informática. Enfim, de um enorme complexo se tratava. A Mongólia é composta, em sua maioria, de jovens e era com essa parcela da população que o empresário mais se importava.

Mãe: Em breve, nossa filha dezessete anos fará e quer de presente um computador ganhar. Ela é pelo mundo virtual apaixonada. Mas o senhor não acha que a internet deixa cada vez mais a juventude alienada?

De repente, a jovem, após longa conversa, se levanta e, com sua pergunta, os pais espanta:

Jovem: Estou com muita dor de estômago. Onde é o banheiro?

Empresário: No último corredor, à direita.

Mãe: Você devia ter feito isso em casa primeiro!

Empresário: Não se pode esperar que uma criança seja perfeita!

E a conversa por longo tempo continuou. Os pais perceberam que o empresário um certo nervosismo demonstrou. A menina, pelo corredor que estava escorregadio, caminhou, até que um feio tombo levou. Ela a todo custo se levantar tentou, sendo que numa das paredes do corredor se apoiou. A jovem não conseguia acreditar no que seus olhos queriam lhe mostrar, pois por acaso descobrira uma sala secreta. Quanto a revelar isso, por enquanto, preferiu permanecer quieta.Toda a sala observou até que, curiosa, a capa de um dos objetos tirou. Era um antigo computador de cor vermelha e ele estava parcialmente incendiado. A jovem ficou surpresa após a data e a procedência na etiqueta ter verificado: “Alemanha, 1976”. Ela, em pensamento, se perguntou: “por que o empresário até agora o preservou? Será que ele enlouqueceu de vez?”

Mãe: Nossa filha está demorando!

De longe, já no banheiro, a jovem notou que sua mãe a estava chamando. Já era muito tarde e eles finalmente foram embora. Para mais um duro dia de trabalho, precisavam dormir bem sem demora.
A jovem não tirava o computador de 1976 da cabeça, pois com ela é difícil fazer com que uma fixação desapareça.
Ela soube, através de um funcionário, que às segundas-feiras o Espaço Nova Karakorum era fechado para manutenção. Quase sem movimento nesse dia, ela pensou em como teria a chave do portão principal na mão. A oportunidade não demorou muito para aparecer, pois passando dois dias depois perto do Espaço, percebeu que o mesmo encarregado do portão a esquecera num descuido, pois ele, apesar de moço, era cardíaco, de repente se sentiu mal e, muito preocupado, tratou de procurar ajuda e ir o quanto antes para o hospital. Então, é claro, da ausência do vigia se aproveitou e a chave da sala secreta roubou. Ninguém a princípio sabia de que a jovem à sala secreta ter acesso podia.
No dia seguinte, ela, sem ser vista, na sala secreta entrou e a ler o manual do computador começou. Segundo o manual, ele tinha que ser ligado por uma tomada especial. A jovem, de todas as maneiras, por toda a sala a procurava, até que desesperada e exausta ficando estava. No fundo da gaveta, por fim, ela a tomada especial encontrou e o computador então ligou.

Computador: Sain bainuu, Marai!

Jovem: Você fala? Como sabe o meu nome? Sim, sou da terra do Khubilai.

Dentro do manual, um bilhete havia e, ao encontrá-lo, a jovem não demoraria. O mesmo assim dizia: “Eu sou Andnikla, o Computador Inteligente, fabricado na Alemanha. Em 1976, o empresário italiano Vincenzo Carrari realizou a sua maior façanha.”

Jovem: Como você então na Mongólia veio parar? Isso é o que eu, a partir de agora, vou querer desvendar.

Antes que Andnikla toda a verdade lhe revelasse, ele simulou um defeito para que, repentinamente, apagasse. Sobre o tal empresário Carrari, a jovem ficou cheia de curiosidade, mas infelizmente, naquele dia, não pôde satisfazer a sua vontade.
Como ela foi aos poucos percebendo, não adiantava a insistência, pois o computador também era dotado de enorme inteligência. Com Andnikla, ela pôde a internet acessar e um novo universo explorar. Estranhamente, os computadores de última geração de Nova Karakorum não mais lhe interessavam. Sobre eles, seus amigos sempre novidades tecnológicas lhe contavam.
Cada vez mais, ela se tornou uma mongol virtual. Por um momento, imaginou Genghis Khan vivendo no mundo atual, supondo que, pelos computadores, sentiria um fascínio sem igual.

Jovem: Estou pensando até em arranjar um namorado pela internet!

Nesse instante, parece que Andnikla os seus pensamentos leu e surpreendentemente os devaneios da jovem interrompeu.

Computador: Cuidado, menina! Veja lá com quem você se mete!

A jovem um site de relacionamentos acessou e, então, diversos perfis investigou, até que um rapaz em especial lhe interessou.

Computador: Esse homem não! Ele é terrorista!

Jovem: Puxa, Andnikla 76, imaginei que se tratasse de um jornalista!

Ela, dali em diante, de Andnikla 76 o computador apelidou e, dele, nunca mais se desgrudou, pois, para ela, a sua maior companhia, depois dos pais, se tornou.
A jovem e mais dois colegas de turma, num dia normal de funcionamento, ao Espaço Nova Karakorum se dirigiram. Ela não gostou nem um pouco da maneira como eles ao computador se referiram.

Baatar: Você não acha o seu modelo Andnikla 76 bastante antiquado? Pois saiba que o meu possui recurso bem mais avançado.

Jovem: Está completamente enganado. O Andnikla 76 não é nada fácil de ser ultrapassado!

Certa vez, depois de alguns dias, sem que a jovem desconfiasse, o dono de Nova Karakorum resolveu a sala secreta examinar, percebendo que algo não lhe parecia nada familiar. Ele estava certo, pois metódico que era, viu uma das gavetas remexida, deixando-o muito contrariado da vida. Enquanto isso, a jovem escondida permanecia até que um súbito soluço a denunciaria.

Empresário: Então a jovem que foi naquele dia ao banheiro acabou por descobrir, sem querer, o meu projeto pioneiro. O joelho direito machucado. Eu devia logo ter de você desconfiado.

Naquele dia em que ela havia tropeçado, o corredor estava todo alagado, pois havia sido feita no Espaço uma limpeza geral. A jovem, de tão apavorada, começou a passar mal.

ENQUANTO ISSO, NA FRANÇA...

Investigador: Você já conseguiu a planta?

Policial: Acha que isso realmente adianta?

Investigador: É a solução do mistério, mas talvez o povo mongol não a leve tão a sério. Se ele pensa que vai conquistar um novo império...

NA CASA DA JOVEM...

Mãe: Ela não volta para casa há vários dias. O que com nossa filha afinal está acontecendo?

Pai: Creio que nesse tal Espaço Nova Karakorum ela anda demais se metendo e, assim, da realidade se esquecendo.

Mãe: Então vamos agora mesmo para lá. Sobre sua ausência em casa e as notas baixas na escola ela vai ter que nos explicar.


X X X

Com um misterioso exército de Cavaleiros Templários, o investigador para Nova Karakorum à frente se dirigia. Enfim, o mistério que cercava a construção solucionado seria.

MINUTOS DEPOIS, AO ENTRAR EM NOVA KARAKORUM...

Investigador: Parece que deixaram a sepultura aberta! Quem fez isso não teve uma atitude nada esperta!

Empregado: Meu senhor, veja, ele voltou! É Patrick Boucher, o Caçador do Sol! Aquele que dava socos e pontapés na cara de mongol!

Investigador: Desde o início, o projeto foi muito bem planejado. Construído em Burkhan Khaldun, local onde se acredita que você esteja enterrado.

Empresário: Como você a minha identidade descobriu?

Investigador: Um de seus próprios funcionários, pressionado, o traiu.

Empresário: Jamukha! Fui duas vezes enganado! Isso não ocorreu nem mesmo com o próprio Cristo Crucificado! Eles não são muitos. Povo mongol, vamos acabar de vez com esse Professor! Venham, reúnam-se ao Conquistador!

Investigador: Será que nem mesmo após a sua morte a sede de conquista cessou? Enquanto todo o mundo conhecido não subjugava, jamais descansou!

Nesse momento, os mongóis, enfurecidos, aos ocidentais um grande ataque iniciaram. Aproveitando a confusão, um alemão e um brasileiro no Espaço Nova Karakorum entraram. Quando Patrick estava deles se aproximando, um jovem funcionário surgiu gritando:

Funcionário: A bomba estourou em Estoril! A bomba estourou em Estoril!

Patrick: O que? Ocorreu algum atentado em Portugal?

Funcionário: Não, Professor Patrick. Houve uma vitória do Brasil e, nesse dia, a emoção foi geral!

Patrick: Vocês, por acaso, sabiam que, nesse país, mongol é sinônimo de débil mental?

Embora Patrick Boucher fosse, na verdade, investigador, ele, nas horas vagas, também numa importante universidade exercia a função de professor.
Patrick dos mongóis debochou, porém, quando repentinamente percebeu a presença de dois grandes rivais, graça nenhuma mais achou.

Funcionário: O agressivo alemão ou o intrépido brasileiro? Qual dos dois você vai tentar ultrapassar primeiro?

Patrick: Vocês agora estão querendo luta? Sinto muito, mas há um adversário mais perigoso para subjugar em outra disputa!

Os dois, ao mesmo tempo, ao francês quem era ele perguntaram e, em Patrick, a acreditar demoraram.

Patrick: É o Diabo em pessoa! Aquele que deveu muito ao Império dos Khitan. Seu verdadeiro nome? Temudjin. Contudo, na História, imortalizado como Genghis Khan!

Um encarniçado duelo se iniciou. Patrick, para o Conquistador, nada facilitou. Cada um golpes de artes marciais com bastante habilidade desferia. Todos, no Espaço Nova Karakorum, em torno deles se juntaram e, com tamanho espetáculo, maravilhados ficaram.

No entanto, o que Genghis Khan e seus seguidores não haviam notado é que, minutos depois, amanheceria.

Genghis Khan: Jamais serei por nenhum outro soberano superado! Deixei para sempre, na História, um enorme legado!

Tendo essas palavras pronunciado, ele e seus seguidores desapareceram misteriosamente. De fato, Genghis Khan, no século XXI, pretendia revolucionar a informática de maneira inteligente. Na pele de um funcionário, sempre o braço direito de Vincenzo Carrari invejou, pois ele possui cérebro de computador e, assim, tendo invocado o Demônio-Robô, para servir aos seus propósitos, após haver a casa de Carrari fogo ateado, sendo que este foi cruelmente assassinado, enquanto o braço direito do empresário italiano agonizava, sendo que, dessa maneira, contra a morte desesperadamente lutava, num verdadeiro computador o transformou. Mas com a intransigência de Andnikla não contava e o embate trinta anos durou. Por essa, o antigo funcionário de Carrari realmente não esperava!

X X X

Antes que Marai-Khatun escapar pudesse, surpreendentemente Patrick na sala secreta aparece, como de sua exata localização de fato soubesse. Ele rapidamente um disquette no computador colocou, a sua senha 75 77 84 mencionou e este, à sua antiga forma, então retornou.

Marai-Khatun: Impressionante! Quer dizer que você é, na verdade, humano! Por que me enganou? Qual era afinal o seu plano?

Antes que Andnikla pudesse responder, a jovem, mais uma vez, enfrenta a fúria de Patrick Boucher.

Patrick: E aí, Tártara? Está pronta para apanhar novamente?

Marai-Khatun: Andei praticando bastante kung-fu. Nem tente!

Patrick: Andreas, fuja rápido daqui! Tenho umas contas a ajustar antes desse lugar infernal sair!

Andreas: Tudo bem, Patrick. Não quero que você também comigo irritado fique.

Patrick e Marai, como há mais de setecentos anos, começaram a lutar. A Tártara ou o Francês? Quem iria triunfar? O duelo alguns minutos durou até que Patrick finalmente a jovem dominou. Quando ele, com uma faca, se preparava para matar Marai, o inesperado ocorreu. Eis que alguém, com toda a força, o seu braço segurou e um soco lhe deu.

Patrick: Eu devo provavelmente estar ficando louco! Rei Louis? Não pode ser!

Rei Louis: Não use novamente essa estratégia! Não se trata de simples conselho e, sim, de ordem régia! Deixe a Tártara viver!

Patrick: Seja feita a sua vontade, meu Rei! Eu, diante de Vossa Majestade, um eterno retardatário serei!

Enquanto Patrick essas palavras pronunciava, Marai escapar a todo o custo tentava.

QUANDO OS PAIS ENCONTRAM A JOVEM...

Mãe: Sobre o que aconteceu você pode agora nos falar?

Jovem: Se eu lhes contasse, provavelmente nem iriam acreditar!

Nova Karakorum foi pelo fogo destruída. A idealização de Genghis Khan ficou para sempre perdida.







































































































































































































































Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui