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cronicas-->USA - Diário -- 31/10/2003 - 14:00 (Leila S.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Atlanta - Geórgia
Outubro - 2001

Primeira semana:

Corre, corre. Faz malas, desfaz malas, procura hotel, muda de hotel.

Perdida na cidade, no mundo.

Café da manha na livraria gay perto de Piedmont Park: bagle with cream cheese and café latte. Folheio os livros, olho a clientela. Um conversa no celular, outro trouxe o laptop, outros dois conversam animadamente.
Segundo e terceiro dias tomo café da manhã no mesmo lugar. O bagle é bom, o café é aceitável e não sei aonde ir. Estou cansada de museus. Nao posso ouvir a palavra museu. Não me proponha museu. Vou ao parque! Pierre trabalha.

Faz um friozinho e há sol. Caminho no parque. Delicioso sol. Quando faz frio, gosto de sentir o sol. Algumas pessoas passeiam com o cachorro, outras passeiam com as crianças. Quem passeia com o cachorro traz um saquinho para catar as bostas. Quem passeia com as criancas, dá muitos berros.
Sento-me num banco, pego o livro que trouxe mas continuo a olhar a paisagem, as crianças, os adultos, os cachorros dos adultos. Ninguém pensa em Bin Laden. Parece que não. Afinal, vou ler. `To kill a mockingbird´ foi a sugestão que recebi para conhecer melhor o sul. Leio em inglês para melhorar o vocabulário.

Ando, ando e sigo andando. Paro na frente de uma dessas lojas que vendem roupas de militar e muitas diferentes coisinhas do exército, Army supply. Fico olhando para uma camiseta com a cara do Bin Laden e um alvo. Um `afro-americano´ (agora é preciso ser politicamente correta) pára do meu lado, coloca os pacotes do FedEx no chão e fala e fala e fala e me aponta a cara do Bin Laden. Não entendo nada, absolutamente nada. Tento explicar que não estou entendo, ele finalmente percebe que venho de outro planeta. Aproveito para perguntar se há um cinema nos arredores. Ele pergunta `wanna go to the movie?´ Se eu quiser esperar, dentro de uma hora ele terá terminado o trabalho e poderá ir comigo. Thank you very much! Prossigo a caminhada. Não vou ao cinema.
Paro para um sanduíche feito por um grego e pago 5 dólares para o turco do caixa. Simpaticíssimos. O grego fala muito. Os dois vêm para a minha mesa e conversamos até o final da tarde pois não há muitos clientes e eu não tenho o que fazer.

Anthrax. Medo. Pànico. Pó branco. Egoísmo. Odio. Ignorància. God bless America!

Na tv propaganda do Prozac. Ações em càmera lenta. Todo mundo feliz, correndo, regando o jardim, sorrindo, rindo. Experimente! Experimente! Admirável mundo novo.

Temos um apartamento. Home sweet home. Alugamos tudo, as colheres, as facas, o pano de prato, o escorredor, a cama, a mesa, everything.

Final de outubro
Nas segundas, participo de um grupo de conversacão na biblioteca local. Russos, venezuelanos, um chinês, um yuguslavo (segundo ele), um mexicano e uma brasileira, eu. No final o mexicano vem falar comigo. Em espanhol, é claro. Digo-lhe que adoro o espanhol mas neste momento preciso falar inglês. Ok, no problem! Ele me propõe carona e de vez em quando volta a falar espanhol. Tento responder em inglês. `Pero tu no pareces brasilera, estoy muy surpreso´. Ele arrisca um portunhol pois teve uma namorada brasileira. E com o que deve parecer uma brasileira? Never mind.

No segundo encontro eu e o mexicano damos um fora. O professor nos entrega um folheto onde há uma foto da bandeira americana, faz um comentário sobre os últimos eventos `catastróficos´ e sobre o aumento do número de bandeiras expostas. Ele quer saber que tipo de sentimento o povo americano está demonstrando. Digo (e sem querer provocar, juro): Nationalism. Big mistake. Deveria ter dito PATRIOTISM. Uma russa puxa-saco encontra a palavra certa para a felicidade do professor. O mexicano não achou melhor exemplo para o verbo `destroy´ que "The USA are destroying Aphganistan". Contrariado, o professor disse que a frase estava gramaticalmente correta, mas ele poderia também dizer que "The USA are trying to destroy Bin Laden, not the Aphganistan". Ah! Aprendemos todos os dias.

Novembro

Carteira de motorista. Aulas de informática. I´m very busy now. "Disseram que eu voltei americaniZada"....ainda não voltei. Voltar pra onde?

10
Concerto de Taj-mahal. Blues, brother! O cantor ousou oferecer uma música para Bin Laden....Mama mia! É bem verdade que ele é um negro ops! Afro-americano muçulmano, como muitos por aqui. O público também era um espetáculo, nada do que eu esperava encontrar nos USA.

Lixo!
Perguntaram a um ministro chinês em visita aos Estados Unidos o que mais o impressionara por aqui e ele respondeu: O LIXO.
Deveras impressionante, senhor ministro.

11
Money! Money! Money! Money! Money! Money! Money!

Hoje encontramos um casal brasileiro. Ele engenheiro, ela, arquiteta. Classe média alta. Ele chamou Lula de "O Barbudo", falou dos filhos, das casas que possui e da casa que pretende comprar aqui. Já viveram também na Europa e Canadá. A arquiteta preparou uma deliciosa sopa de cebolas. Talvez seja o nosso último encontro.
12
Mais um avião cai do ar em Nova York. Pànico! Ninguém entende nada.
13
Maldito seja quem inventou a necessidade do carro! Maldito seja este país onde não se pode andar, onde as pernas são as rodas. Maldita seja a dor de cabeça.

Americano é tão bonzinho!

Depois de amanhã is Thanksgiving. Feriadão nacional. Ninguém sabe ao certo a razão mas é um dia de tradição. Mas que bobagem estou dizendo, desde quando uma tradição precisa ser explicada?

A minha professora do curso de computação fez algumas perguntas sobre Singapura e lembrou-se do garoto americano que recebeu uma surra por lá por causa dos `atos de vandalismo´.. Lembrou-se também de que a venda de chiclete é proibida em Singapura e concluiu que `esse é um povo muito louco´. Então falamos também da pena de morte.....em Singapura e a professora se perguntou triste e desanimada "Eu me pergunto como é que a pessoa que aplica essas penas, o que aplica a surra e o que mata, pode dormir em paz? Que povo louco." I´ll say! Que povo louco.
Será que os americanos aprendem essas táticas na escola?

Thanksgiving

"Happy Turkey´s day"! Alguém me disse. E eu nem comi peru no dia. Em contrapartida fui a New Orleans. Festa, festa, barulho, cheiro de cerveja, de cigarro, prostitutas, música. Alguns pastores chamam New Orleans de `Sodoma e Gomorra´, as duas ao mesmo tempo. Além de muita festa, há também muita pobreza na Louisiana, muita corrupção, muitos analfabetos, muitos negros, ops..afro-americanos, nas prisões, muita violência. Nem tudo é perfeito nos Isteitis.
Na volta para Atlanta, engarrafamento infernal e a rodovia não era pavimentada com queijos.

Henry Miller
Quando estava em Paris, Henry Miller escreveu em carta a seu amigo americano que a única coisa que ele lamentava era não ter ido para a Europa mais cedo. Ele sabia que "nunca seria um europeu, mas pelo menos ele não era mais um americano, thanks god!" Hoje toda a nação parece "Proud to be an American".

27-Nov-01
Jantar com um galego e um ítalo-belga. Nada melhor do que encontrar europeus para juntos falar mal dos Estados Unidos.

Amanhã já é dezembro. Feliz navidad! Feliz navidad! Ouço todos os dias no rádio, mas não estou no México, ainda estou nos Estados Unidos. No supermercado (ou venda?) mais próximo de casa nem se pode pensar em inglês, é sempre `buenos dias!´ `Son quatro dólares.´ `Muchas gracias´. E porque não? O único problema é que lá não encontro quase nada de que preciso, não há frustas frescas, não há leite desnatado....em contrapartida há muitas bijuterias, doces e muitas velas com a cara do cristo e da virgem de Guadalupe.
La navidad la pasaré en el avião a caminho do Brasil. Que me importa la navidad, contanto que eu chegue, que a virgem de Guadalupe nos proteja e ajude o piloto a desviar das torres que por ventura apareçam pela frente.

Já é tarde, Pierre está na Europa e Gunter Grass me espera ansioso com o seu Tambor.

Dezembro
Sábado americano: compras, tv, carro, ginástica, lavanderia. Encontrei Fred, da Indonésia na lavanderia e combinamos um jantar para sexta.
Esperando Pierre.

Mais uma semana já se foi entre computadores, trànsito, sanduiches, correção de pronúncia, biblioteca, um filme - Paris Texas - alguma leitura (O Tambor que vai lento, lento pois preciso dedicar meu tempo livre às leituras em inglês). Encontrei na biblioteca pública uma antiga edição de Tropic of Cancer com prefácio de Anaïs Nin. Até agora Henry só falou de `cunt´. Se continuar assim, não terei que recorrer muitas vezes ao dicionário.

Encontrei outra vez Christine, outra estudante da Indonésia, e desta vez pude apresentá-la ao Pierre. Conversamos por muito tempo no business Center do condomínio. Quando saímos Pierre me mostrou dois cockers e Christine nos disse "Na Indonésia, os cachorros nós os comemos". Perguntei se ela já tinha experimentado e ela respondeu "Sometimes" e riu. Perguntei ainda se ela sabia preparar e ela disse que sim. Não pedi a receita.

Natal no ar. Hello, Papai Noel! Vejo o velhinho de barbas brancas pertinho da minha janela com as suas renas e as bochechas rosadas ah ah ah ah todo feliz indo distribuir presentes às criancinhas americanas. Nao é verdade, eu nem estou perto da janela e nem me lembro que é natal até que a minha companheira de viagem diz "Feliz Natal" retribuindo a cara feia que eu fiz quando ela pediu passagem. Que ódio! Na hora do registro me disseram que o avião não estava muito cheio e que iam me deixar dois bancos. Quantos panacas pensariam em viajar no dia de natal? Enfim, tive sorte, a companheira fala muito mas é simpatica e interessante.
Alguns evangélicos que devem ter vindo estudar `pastorlogia´ com os americanos tomaram o mesmo vóo. Como podem `eles´ viajar no dia do natal?

Adeus 2001. Bom dia 2002
Brazil....meu Brazil brazileiro. Família familia papai mamãe, gato, cachorro, irma....Cássia Eller se foi. O Sobrinho veio comigo.

Turistando todo dia que não chove, chove, chove, zoo, jardim botànico, the wonderful world of coca-cola....Hello! Oh, brasileiros também? Pode fazer aqui uma foto de nós dois? Obrigada. Stone Mountain, CNN, cinema e pop corn e........... janeiro se foi e não volta mais.

Depois de janeiro vem o fevereiro, todo ano é assim, mesmo nos Estados Unidos mas aqui `Fevereiro não tem carnaval nem tem uma nega (nem afro-americana) chamada Tereza´. E fevereiro termina no dia 28, ou seja, amanhã. Em fevereiro fui parada pela polícia por causa do meu farol alto demais. Ou baixo demais? Ou ....? (Ainda não entendi, seu policial). Não vi o primeiro sinal do senhor policial e só percebi que a coisa era comigo quando ele acionou a sirene e ordenou que eu encostasse o carro. Como nos filmes. Que emoção! Que restará para o mês de março?

Março

Lixei as unhas. Beautiful nails!

Terminei a audição (audição?)do diário de Anne Frank em inglês. Tudo pelo meu inglês. Fui à bibioteca devolver tudo. Encontrei lá um senhor já velhinho e muito muito gentil que......fala portugues. Oh.....my......god! Eu estava gastando o meu inglês quando chegou o José Renato e me disse não sei o quê, daí, percebendo qual era a nossa língua materna, esse senhor respondeu em português para o meu grande espanto. Contou-nos que morou numa pequena cidade do Pernambuco (forgot the name) quando era criança e que o Brasil `nunca saiu do se coração´. Acho que os pais eram missionários....(I am not so sure). Ele me sugeriu uma montanha de Steinbecks e estranhou o meu Mark Twain "No 44, The Mysterious stranger". "Mas porque, minha filha, atacar um livro tão dificil e desconhecido, toma aqui, vai ler Tom Sawer!". Como disse, esse senhor é pura simpatia e pagou até mesmo as minhas fotocópias ("Para os novos amigos brasileiros!"), mas não gosto de muita itromissao nas minhas leituras. Terminarei o meu estranho Twain e depois veremos.

Março sobrevive. Uns dias bate chuva, outros bate sol, um dia venta mais que o outro, o trànsito continua pesado como sempre, os americanos continuam orgulhosos, Bush continua caçando terroristas e eu, e eu, e eu...........
Estou seguindo os cursos de inglês das escolas das igrejas. Muito bons. E de graça....Mais ou menos de graça. Na aula de segunda, na hora do intervalo tenho que virar uma curuminha e cantar para o Senhor (Lord, I lift my voice to worship you!). Never mind. Nas sextas tenho a possibilidade de chegar atrasada e escapar ao cantochão. Março se arrasta....Nos mudamos outra vez. Tudo (o tudo é muito pouco)está nas caixas - livros, discos. Vou transportando aos poucos, tenho uma semana para isso.

Faits-divers:
Uma texana afogou os cinco filhos na banheira. Depressão pós-parto. O último a ser afogado foi o mais velho, de sete anos. Compreendendo o que se passava, o pequeno tenta escapar e é agarrado pela mãe ainda na sala para seguir o mesmo destino dos outros. A mãe quis salvá-los do inferno. Uma criança, quando morre, vai diretamente para o céu, analisou ela. `O inferno são os outros´, mas isso quem disse foi Sartre.

Ainda é março. Nao consigo medir os progressos em inglês. Estou lendo `Lord Jim´, Joseph Conrad. Bom, lendo, lendo entre aspas, acabo de começar a leitura e sei que a história se passa na Asia. Por isso mesmo a escolhi. Conrad só aprendeu inglês com 21 anos de idade e decidiu escrever nessa língua.

Quinta de manhã.Aula de inglês. Ainda é março. Colegas coreanas. Tão bem vestidas. Ninguem sabe quem é Sartre. Nem as professoras. Nem a colega brasileira. Never mind. Never mind. Como eu dizia, ele recusou o premio Nobel. De quê? Não, de nada, não.

´I think you need Jesus in your life, Leila.` Disse Ruth na sua voz de cabra. E sorriu, mas sem mostrar os dentes. Ainda. Ruth, a perfeita, nem gorda, nem magra, americana, dois filhos (homens porque é mais perfeito) - um deles ´is a very successful businessman.´ Ruth tem que segurar as lágrimas quando pensa na perfeição do universo. ´Oh, Hillary Clinton is not my favorite first lady.` A vida seria ainda mais perfeita se ela pudesse tirar um dedo de prosa com Laura Bush, essa sim.
Ruth é a bondade em pessoa e sempre que não está em um cruzeiro pelo Caribe ou ocupada com a família tira tempo para ajudar os pobres imigrantes, como por exemplo esse cambojano, coitado, que nem gosta de pensar nas origens. Hoje ele é tão ´proud to be an american.`

Oh, Jesus, it´s Springtime!

Edith e Robert Lebovitz são os meus novos vizinhos. Edith e uma velhinha de cabelos muito brancos que dá voltinhas no corredor porque o médico lhe aconselhou exercícios. "Hello, how are you today? Patati patata....dores aqui, dores ali, hospital....patata...sim, a velhice é dura. Estão anunciando bom tempo para amanhã....Robert, Robert venha conhecer a nossa nova vizinha!" "Hello!" "Brazil, I´m from Brazil".

Abril
Conflitos no Oriente Médio. Conflitos na Colómbia. Conflitos na igreja Católica. Conflitos entre muçulmanos e cristãos e judeus e Hindus e muçulmanos e. Conflitos entre a minha irmã e eu.

Tudo o que era seco ficou verde. Flores brotaram um pouco pra todo lado...quase fim de abril. Merika Merika Merika....que nunca foi meu sonho...hoje é um pesadelo.(Exagerei um pouco)... Diabos! Merda de país. Gente tão boa...boazinha! Todo o tempo `Leila, não diga o que você pensa, nao diga o que voce pensa.´ Ainda que eu o diga, eles nao entenderão. Estou incomunicável.

Robert Lebovitz sofreu um derrame cerebral e Edith Lebovitz está muito nervosa, angustiada e reclamando da velhice e de todos os problemas que ela traz. Nao têm filhos. Pierre preparou para ela uma `chicken soup com matzeballs´ (Edith também é judia)e ela ficou muito agradecida.

28/12/2002
Such, such are the joys....

Aula de inglês na biblioteca de Sandy Springs com o professor de origem Indiana. Entra a nossa colega iraniana grávida e perdida nesse país para onde o casamento a trouxe. O professor pergunta alegre "How are you, fulana?" Em resposta, os beicinhos da iraniana começam a tremer, uma colega acode com um lenço, outra com palavras, é cercada por todos os lados e nacionalidades: brasileira, congolesa, colombiana, etiopiana....
O professor, que em princípio ficara sem graça, não esperava que um simples "How are you?´ pudesse causar tanta comoção, também encontrou palavras de conforto e a linda iraniana de olhos vermelhos pode voltar para às questões de gramática.

Ano 2003.
Tenho 37 anos cinco meses e alguns dias...Ainda vivo em Atlanta, Geórgia, Sul dos Estados Unidos da América. Tenho um green card, não tenho trabalho. Meu tio foi barbaramente assassinado no Brasil. Por dinheiro? Pelo gosto da violência?

quinta-feira, 3 de abril de 2003
Aproveito a dor de garganta para ler Lolita de um trago só.

quinta-feira, 3 de abril de 2003
Guerra! Dor de garganta.

sábado, 12 de abril de 2003
Folheio uma revista feminina. Será que as mulheres são ainda tão bobas?

Páscoa - 2003
Visita de Matthieu e Vincent - Revisitei o maravilhoso mundo da Coca-Cola, não revisitei CNN. Fomos ao cine-restaurante, uma espécie de cinema onde a gente não sabe se come ou se vê o filme. Shopping centers, restaurantes.
Pierre, Nicolas, Agustino e crianças foram para a Flórida.

Domingo, 27 de abril de 2003
O nosso apartamento branco está vazio. Me despeço. Bye bye amigos, bye bye Post Chastain, bye bye .......
leilasilva100@hotmail.com
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