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Artigos-->LIXO ELETRONICO -- 28/08/2002 - 07:46 (Anderson Strianni) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dados estatísticos duvidosos que circulam pela rede demonstram que mais de

78% das pessoas entram na Internet apenas para checar seus e-mails.



Infelizmente, grande parte dessa massa de texto é lixo que entope as

limitadas caixas de e-mail e faz a gente perder nosso preciso tempo separando

o que presta do que não presta e, às vezes, mesmo sem querer, contribuindo

para disseminar o que poderia ser chamado de "e-suxm@il", ou eletronic sucks

mail.



Estava pensando justamente nisso quando, na semana passada, recebi algumas

dicas que, mesmo sendo de conhecimento geral, servem como princípios básicos

de convivência no mundo virtual e gostaria de compartilhar isso com meus

leitores.



Antes de mais nada, é importante ressaltar que grandes corporações

multinacionais não operam por meio de email do tipo corrente. Isso significa

que Bill Gates não está lhe oferecendo dinheiro e a Disney não está dando

férias gratuitas. Não há uma companhia de alimentos infantis enviando cheques

para crianças no hospital Albert Einstein. A Procter & Gamble não faz parte

de cultos satânicos e o seu logotipo, assim como o da Coca-Cola, também não é

satânico. A MTV não lhe dará o direito de ficar nos bastidores da banda Skank

ou Offspring se você remeter correspondências para um monte de amigos.



Fique tranqüilo: não há necessidade de mandar para frente estes casos

"verdadeiros". Além disso, não é porque duzentas e oitenta pessoas, que

realmente existem, assinaram uma lista contra a venda da Amazônia aos Estados

Unidos, que a mensagem deverá ser considerada verdadeira.



Também não existe uma organização de ladrões de fígado em Niterói. Ninguém

está acordando numa banheira cheia de gelo, mesmo se um amigo de um amigo

jurar que isso aconteceu ao seu primo. E mais, a Fundação Nacional de Doenças

Renais solicitou diversas vezes às eventuais vítimas desses ataques que se

apresentassem para fazer um diagnóstico. Ninguém se apresentou. Não há nada.

Nada. Ninguém, zero. Nem mesmo o primo do amigo do seu amigo.



Se os últimos destroços dos aviões que atingiram as torres gêmeas nos

Estados Unidos espalharam partículas de plutônio que caíram sobre a ilha de

Manhatan, você realmente acredita que esta informação chegaria ao público por

meio de algum e-mail?



Não existem os vírus "FHC", "Sadan&Osama", "Zagalo" e muito menos um vírus

que formate o seu celular em alguns segundos. Na verdade, é desaconselhavel

que você reenvie qualquer mensagem alertando sobre vírus antes de confirmar,

em sites especializados, que aquilo é um vírus mesmo. Se você é um

disseminador de “e-suxm@ils”, pense duas vezes antes de passá-los adiante e

causar a superlotação da limitada caixa de seus amigos.
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