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Erotico-->A arte de saber pecar -- 24/11/2003 - 19:41 (Plínio Amaro de Almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O pecado acelera o batimento cardíaco daquela que se sente pecadora, o medo a domina, a vontade de correr de quem provoca este sentimento nela é maior que o desejo de ceder ao pecado, por medo. Mas o pecado e o medo são bons, pecar escondido é excitante.
Sentir de braços abertos a íris verde dentro de uma mata fechada, e sentir calafrios de prazer quando essa íris te dominar, te provocar por inteira. Sentir vontade de abraçar forte quem te provoca quando uma pétala de rosa quente e macia passar por entre seus seios e descer suavemente por sua barriga. E você se sentirá gelada de excitação quando eu te acariciar com essa pétala e fizer círculos em volta do seu umbigo. Quando minha mão carinhosa te pegar firme pela cintura, e a outra te acariciar lentamente as costas, você ficará com vontade de receber mais carícias.
Meus lábios, juntamente com meus dentes e minha língua começam a procurar pelo fruto, o fruto carnoso que dá vontade de devorar. No pescoço, meus lábios se fazem de bobos, chupando e mordendo, mas sabem muito bem que ainda não chegaram ao fruto. O mesmo eu faço na orelha, mordiscando-a carinhosamente.
Enquanto minhas mãos acariciam sua nuca, os seus cabelos voam ao vento com o último sopro do dia. A íris acaba. O que se faz agora é uma bela lua cheia, e a mata fechada fica um pouco escura, apenas a lua e as estrelas nos iluminando e me ajudando na procura pelo fruto.
A minha busca continua, minha boca e minhas mãos procuram nas suas costas e no seu ombro. Seu sangue fica quente, você sua frio, nervosa por pecar. Calafrios de prazer tomam conta do seu corpo. A luz da lua ilumina seu corpo brilhante.
Minhas mãos passeiam suavemente pelos seus macios braços e mãos, enquanto meus lábios, dentes e língua vão para seus seios, que são quase tão gostosos quanto o fruto. Os mamilos nervosos se empinam implorando para serem devorados, mas eu só os chupo carinhosamente e acaricio seus seios como quem acaricia uma obra de arte.
A viagem pelo seu corpo continua, enquanto minhas mãos seguram forte as suas, o vento quente sopra, já prevendo o que estava para acontecer. O som do vento batendo nas folhas e o suspense no ar deixam a procura pelo fruto ainda mais excitante. Minhas mãos acariciam seu umbigo. Meus lábios descem te beijando a barriga e minhas mãos reprocuram o fruto passando pelos seus seios, pescoço, orelhas, boca e costas. Enquanto minhas mãos já dominam o fruto por inteiro, eu beijo seus cheirosos e macios ombros.
O vento, quente e misterioso, bate em nossos corpos famintos e meus lábios descem pelo seu corpo te beijando e te chupando. Te viro de frente para mim, te deito no chão, tiro a capa do fruto, uma capa preta quase pegando fogo, pois o fruto está fervendo de excitação. Tiro sua calcinha, abrindo carinhosamente suas pernas, mesmo com você fingindo não querer.
Meus lábios beijam suas coxas no local perto do fruto. Gemidos de prazer, que mais parecem de dor, eu ouço de você. Quando minha língua sente o gosto do fruto, passeando por ele, a flecha, já preparada para ser lançada, é atirada depois que eu acaricio mais uma vez o fruto.
O fruto é flechado, e, quando eu beijo sua boca, minha língua sente toda a voracidade da sua, e meus lábios possuem os seus, você percebe que o meu desejo de possuir o fruto é o mesmo que o fruto tinha de ser possuído.

Dentro da mata fechada, sem ninguém vendo, o pecado é não querer pecar.





* Conto presente no livro "O lado secreto da inocência", publicado pela primeira vez em 1999 e mais recentemente em janeiro de 2002. Publiquei este livro sob o pseudônimo de J.P. Sebastian.
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