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Poesias-->Cemitério de poetas - tauil -- 30/01/2006 - 20:49 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


CEMITÉRIO DE POETAS

Maria jose zanini tauil

tauilrj@aol.com



Passeio por alamedas

deixo uma flor

para Charles Baudelaire

dele, queria a emoção

o rigor formal

a maturidade no sofrer

ser boa entendedora

das máculas humanas

Como Bertold Brecht

falar de corda

em casa de enforcado

Uma flor para Bocage

mas não queria

ser propensa

mais ao furor

que à ternura

(triste figura)

Quando chegar

a lua cheia

de braços dados

com Garcia Lorca

irei a Santiago (de Cuba)

Sinto os lábios brancos

como lagos

e braços leves

como afagos

entre sensuais

beijos ardentes

reverenciando

Florbela Espanca

Como lord Byron,

enlouquecida,

tomar meu vinho

numa taça

de crânio humano

E como Neruda

emaranhar meus pés

cair de bruços

sobre a terra escura

enterrando meus olhos

numa poça

só para ver estrelas

Mas o que quero mesmo

nesta última flor em botão

é ser desespero

de uma dízima infinita

ser bela como os deuses

aparecer como espectro

durante o sono de Deus

e me embalar nos versos

do meu poetinha

Vinícius...



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