Co i s a s D e M o m e n t o.
Quantas foram as vezes que debruçado observava tua beleza estonteante, e, fitava em teus lábios meus desejos de amor.
Quantas foram as vezes que me peguei ao sono admirando teus cabelos, e desejando acarinhar – te em meus braços, beija – la, com ardor.
Na juventude, libertos de nós mesmos, da religião, da sociedade e da aparência do mau,
fomos como pão e manteiga, ligados pelo sabor da vida que amanhece num renovo de aurora, víamos o gelo derreter – se no nascer do sol, passeava – mos em meio ao milharal.... Imaginávamos a vida como eterna, sem o temor da idade, dos anos que se passam... – fomos felizes, - fomos
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