Ele é assim.
Não dorme.
Dormita, apenas, sobre o teclado.
Come somente para manter-se de pé.
Daí a aparência esquelética, de múmia embalsamada.
Banho?
Uche! Nem pensar!
Já é Páscoa?
- Não!
Já é Entrudo?
- Não!
Então...
Banho não tem!
Acostumou-se com próprio cheiro que o deleita nas horas de amargura.
Cachorro vira-lata também age assim, metendo o focinho em coisas podres.
Enfim... Um Sujismundo Assumido.
Mas o frenético, além da mania de perseguição constante, adota certas posturas costumeiras de "macaco-de-imitação".
Sim senhor!
Atualmente, já cansado das pelotricas, que lhe moldam aquele caráter imbecil, tão familiar ao povo daquele sítio, resolveu variar os gracejos já tão repetitivos e adotou a "macaquice cliquética", fiscalizando as leituras, como se isso fosse por aqui alguma novidade.
E ainda pensou: "Ora, pois, pois! Ena, pá!
Raios me partam, se não consigo fazer, agora, a minha fama.
E a despeito de tantas inovações e sacrifícios, o coitado do velho só consegue amealhar rajadas de metralhadora. A ninguém agrada, pois, apesar da boa vontade, não se consegue entender patavina do que escreve. Frases prolixas e obscuras compõem seus textos fétidos.
O que fará o triste espectro, em seguida?
Conseguirá ser ainda mais ridículo do que tem sido?
Nunca se sabe o próximo passo de um condenado à loucura perpétua.
Era isso...
|