Atira-me certeira flecha!
O meu coração ferido compadece
frente ao seu escárnio!
Não resistindo à dor do
 .; fecundo ferimento e
 .; abalado pela excisão
daquele amor,
suspirou a derradeira frase
tentando alentar a cruel
retórica da desilusão!...
Iludiram-me os dedos que
cobiçavam uma fresta para
abrir meu peito para novo sol
luzir minh alma!...
Sem efeito!
Flechou meu silêncio!
Arruinou minha tranqüilidade!
Gritou inibindo a timidez
do seu abandono...
E ele fez coro alvejando a minha
lembrança para uma eterna recordação,
da triste sina, que é viver sem você!
©Balsa Melo
06.02.06
Cabedelo - PB
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