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Artigos-->Roriz com a palavra -- 30/08/2002 - 10:49 (Juliana Maia Pinto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Conheçam os motivos que Roriz nunca é condenado. O Judiciário do DF tá tomado pelo Roriz. Já foi condenado por improdidade administrativa, grilagem de terras, foi financiado por bicheiro em troca de privilégios, desviou R$ 177,0 MILHÕES da saúde para construir uma ponte que não está pronta. Enfim, sabemos porque que ele faz tudo, pois sabe que não será condenado.



Correio Brasiliense -04/11/2001



Criou-se entre Joaquim Roriz e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal um clima de constrangimento. O governador comunicou no dia 24 de outubro a uma platéia de trezentas pessoas sua breve absolvição no processo em que foi condenado em primeira instância por improbidade administrativa. A declaração foi feita em uma solenidade do chamado governo itinerante no Recanto das Emas. Na ocasião, disse que, em uma festa onde se encontravam oito desembargadores, um deles lhe prometera ‘‘rasgar o processo e mandar para arquivo aquela porcaria’’.





A reação do Tribunal de Justiça tomada por unanimidade dois dias depois foi a de encaminhar representação criminal contra Roriz à Procuradoria-Geral da República. ‘‘Há um sentimento de defesa da instituição e de cada um (dos desembargadores)’’, disse o magistrado Edmundo Minervino, presidente do TJDF.

Na seqüência, o Conselho Superior do Ministério Público do Distrito Federal, sob a presidência do procurador-geral de Justiça, Eduardo Albuquerque, decidiu apurar a verdade. Vai adotar procedimento judicial direto ou requerer ao procurador-geral da República que interpele o governador. Um dia depois da solenidade no Recanto das Emas, Roriz mostrou-se assustado com a desastrosa repercussão de suas declarações. Confessou-se respeitador das leis e das decisões judiciais. Mas não confessou que praticara crime ao realizar campanha eleitoral (conforme esclareceu aos presentes) no Recanto das Emas fora do período permitido em lei.

Roriz foi condenado por improbidade administrativa por distribuir terrenos públicos de forma gratuita a diversas confissões religiosas. A decisão judicial suspendeu-lhe os direitos políticos e o tornou inelegível. Estabeleceu-se, assim, situação conflituosa nas relações entre o governo do DF e a instituição judiciária. Algo que não pode perdurar por tempo indeterminado porque atritos entre poderes causam prejuízos à eficiência da administração.

Está nas mãos do governador Roriz, e só nas dele, dissipar o constrangimento entre o Palácio do Buriti e o Tribunal de Justiça. A magistratura e o Ministério Público já exerceram o ofício próprio de reação e denúncia. Ao governador cabe agora a última palavra. Está na obrigação de apontar o desembargador que lhe teria feito a inconfidência desonrosa para que se restaure a dignidade do tribunal. Ou admita que não ouviu do magistrado o que disse ter ouvido.

A solução menos traumática para Roriz é seguir a conduta do então senador José Roberto Arruda. Acossado pelas provas acumuladas contra ele no caso da violação do painel do Senado, renegou a versão mentirosa que sustentara perante o plenário da Casa. Reconciliou-se com a verdade e obteve julgamento mais sereno da opinião pública.



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