Tempo, oh, Tempo,
que foges de mim e de tudo
para encontrar-me
na dor e no amor
em outro lugar
Tempo, oh, Tempo,
que me arrojas de repente
na tua dimensão esquiva
para completar-me
em outro olhar
Tempo, oh, Tempo,
que perpassas sem remorsos
o sol amigo, a lua amante,
as estrelas e as ondas mártires
de meu sonhar
Tempo, oh, Tempo,
Suicide-se no meu Infinito despertar !!!
© Jean-Pierre Barakat, 25.09.2000
|