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Cronicas-->Verdade verdadeira -- 11/11/2003 - 14:58 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Verdade verdadeira, sazonalidade de palavras, um amontoado de textos pulando na tela do computador. Efeito estufa. Superaquecimento de egos e vaidades. Uma construção que independe do operário.
Devia ser mais ou menos isso que tentaram fazer. Uma pequena confusão mental. Proposital. Virótica.
No meio do texto uma palavra mágica, quase erótica, ressaltando a beleza das pernas da guria. Coxas grossas e pernas torneadas.
O padre viu e censurou. "Onde se viu menino? Você tem intimidades com a moça por acaso? Mesmo? Há quanto tempo? Pare de contar vantagem. Mentiroso. Trinta e três Pai Nosso. Prefere 35? Tamanho do pé dela? Safado. Agora 120. Com prazer? Vá chamar seu pai imediatamente."
Nem deu tempo de esquentar a cabeça. O pai gostou de saber que o filho foi penalizado por escrever sobre mulheres. Aproveitou para contar proezas também, longe da mãe. Fizeram competição.
Passaram horas rindo do acontecido. O filho mostrou ao pai as páginas de mulher pelada na internet. O velho babou na Playboy.
A verdade era verdadeira para o padre. Para o garoto também. Helena era bonita. Era não. Não morreu. Nem poderia morrer. Mulher bonita não morre.
Escreveu cinco frases novas para ela. Falava em amores, vapores, flores, rimas pobres que buscavam na sinceridade atingir a alma da moça. A moça tinha alma. E pernas bonitas também. Sem falar nos cabelos.
Os olhos do rapaz pararam no ar. Ficou lembrando da guria. Teria vontade de lhe entregar flores. Quem sabe uma barrinha de chocolate. Ficou pensando nas pernas de novo.
Viu as pernas dela na praia. Jogando vólei na areia. Fixou. Depois mandou uns bilhetes. Respondidos.
Se encontravam na saída do colégio. De vez em quando. O primeiro beijo foi de susto. Depois vieram outros espontàneos. Calientes. Calientes. Calientes...
O padre não teve sucesso com a deduragem. O pai estimulou as fantasias e aventuras do filho. Mais uns dois meses.
Foi sem surpresa que recebeu a notícia do netinho. Riu, chorou. Ser avó aos 32? Filho danado. Danado de bom. Macho. Menina bonita. Beleza de casal.
Verdade verdadeira. Seu filho era homem. Já estava trazendo netos para sua casa. Gargalhadas ecoaram na cabeça do homem. O filho ficou sem entender nada. Só conseguia mesmo pensar nas pernas da guria.
Correu pro padre contar que escolheu o nome: Bento, que nem o do padre. Se fosse menina, Betinha.
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