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Poesias-->Poesia -- 01/03/2006 - 20:43 (Márcio Filgueiras de Amorim) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O poema soprado em seu ouvido pela musa,

Adormece quando escrito, resta, no papel.

Renasce, volta à vida, somente se é dito.

Esperamos, ah esperamos, que bem dito.



O poema qual encontro amoroso inesquecível,

Só se completa no êxtase que produz no outro.

Se o sensual que une os corpos é tão belo

Como descrever a união, fugaz, do anímico?



Fazer poesia exige fecundar-se do tema.

Engravidar-se e gestar palavras e versos.

Parir literalmente com prazer e dor a obra.

Assumir ao final seu filho seja belo ou feio.



Essencial ao poema mostrar-se ao alheio.

O que é análogo a despir-se em público.

Se vence o pudor e censura o poeta interno,

Vence o banal e o ordinário, morre o belo.

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