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Poesias-->AMOR EM PAZ -- 08/03/2006 - 11:02 (Paulo Pereira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AMOR EM PAZ



Aqui estou de volta

Envolto nos bares

Bebendo novamente

Assim como no fim da adolescência

Sem regras, nem pragas

Amando platonicamente

E reamando amores

Como nos velhos tempos

Curado mutilado por um tempo

Não é qualquer tempo

É aquele tempo que não tem preço

Presa de fazer ou refazer o novo

Velho molhado na madrugada



Fumo intensamente agora – não é novidade na vida

Filtro vermelho

Não esqueço do tabaco

Do gosto do tabaco na boca

Vício errante que há de me matar!

Mas enfim morrerei mesmo

Não serei a semente eterna na terra

Vou descansar

Ah! Sim vou



Mesmo assim há lembranças

Belas memórias de amor

Da morena cabelo de índio

Vinda prá mim do planalto

Linda de doer a alma

Que perdi no tempo

Pro abandona-la ...

Quando mais queria-me ter

Erro desgraçado – lê-se sem graça



Ah! Deus

Lembro-me do dia

Em que a vi no bloco da engenharia

Seus cabelos longos pretos

Lindos lisos que corriam seu corpo

Olhos esbugalhados pretos

Meiga menina do dia

Que a noite apresentou-me

Sua transformação louca

Prá uma mulher determina

Amava as duas

Traia uma com a outra

Elas consumiam-me lentamente

Minava a resistência minha



Não sabia qual amava mais

Era intenso penoso

Conviver com as duas

Larguei-as no tempo

Agora quisera eu viajar no tempo

Tal como a teoria da física



As palavras escritas

Pelo interprete João

Dizendo ser eu que haveria

De fundir o dia com a noite

Controlando suas loucuras

E transformar as duas em uma

Não fiz...

Preferir andar a vida

Mesmo amado-as



Pois bem agora estou de volta

Vou beber eternamente

Prá manter-lhe viva na mente

A boemia é minha novamente

Pagarei todos os preços

Todas contas com o tempo



Chorei e chorarei sua falta

Senti e sentirei seu aroma

Sonhei e sonharei beijando-te

Amei e amarei você devotamente



Restou-me agora apenas suas lembranças

Nem uma única foto guardei

Lembrei você na memória

Guardei você assim prá mim

Resta-me apenas morrer

Mas que não seja no futuro longínquo

Que esteja próximo

Ficarei aqui na mesa

Na boemia bebendo

Fumando, escrevendo e lendo você

Na esperança de aparecer novamente

Em minha vida

Prá que eu possa ir em paz

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