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cronicas-->Artigo 12 - segunda parte -- 23/09/2000 - 00:57 (Maria dCarmo Tabosa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A fila até que estava caminhando bem, naquele domingo em que aconteceu esse caso que estou contando agora. A ordem era mais ou menos assim: a senhora da cadeira de rodas, que o pessoal diz que é quem toma conta da boca de fumo e que vem visitar o filho. Pegou 30 anos, coitado. Chacina.
Antes, havia umas pessoas estranhas, gente nova, o que é comum acontecer. Depois daquela senhora, gerente da boca de fumo, estavam as gêmeas, Sirleide e Sirlene, com a madrinha. A mãe delas foi assassinada pelo marido. A madrinha cuida das gêmeas que visitam o pai, todo domingo. Erissandra conhece a história com detalhes, mas o
caso eu conto outro dia.
Depois, aquelas meninas novinhas de sempre, que são parentes de um de outro e que estão aqui é pra arranjar namorado. Depois, umas duas ou tres mulheres casadas, como Erissandra, que visitam os maridos e trazem os filhos, religiosamente, toda semana.
Foi um lance assim, rápido demais. Erissandra, médium- ainda- que -subdesenvolvida, sentiu o rabo de olho do agente penitenciário no salto do tamanco "Karla Perez". Foi um arrepio que, jamais, em tempo algum, terá ao seu lado um adjetivo suficiente. Foi um arrepio do cão, do diabo dos infernos. Erissandra sentiu e o arrepio confirmou. O olhar do guarda penetrou no salto do tamanco. Como diria um artista inglês, assim, mais besta: "and so, what?"
- Luzia, minha nega, vamos ter que sair da fila.
Mulher, me esqueci de comprar o cigarro de Alexsandro.
- Mulher, pois tu vai e eu te espero, pra não perder o lugar.
- Mulher é melhor tu ir comigo, é uma barraquinha, alí na esquina, a gente vai e volta já.
-E a gente perde o lugar? Olha o tanto de gente.
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