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Artigos-->Ente a causa e o efeito -- 03/09/2002 - 15:07 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Buscando razões para o subdesenvolvimento das populações ibero-americanas comecei a pensar nos séculos que antecederam a oficialização das Américas nos mapas mundiais.

Sem muito trabalho em cima de livros, os quais já tive tanta obrigação de folhear durante os anos que os professores assim exigiam, percebi que a península ibérica sempre esteve sujeita a ação de outros senhores no transcorrer dos séculos.

Lá estiveram os árabes, os romanos, mais tarde os francos e depois os anglo-saxãos, além das contendas regulares entre os senhores de Castela, Galícia, Leão e outros pequenos reinados que muito pouco tinham para garantir sua autonomia.

O domínio mais sutil foi o anglo-saxão, que preferiu estender seus tentáculos financeiros sobre o reinado português, enquanto a Espanha, durante algum tempo fortificada pelos saques em suas colônias até impôs algumas derrotas sobre o império britânico.

Mais tarde os ibéricos lançaram suas sementes em todos os futuros países latino-americanos, garantindo para o subdesenvolvimento regional a religião católica oficialmente(aos desavisados é bom lembrar que naquela época a Igreja pregava a miséria como virtude e o analfabetismo do povo como forma de assegurar as suas relações com o poder), além de restrições absurdas para evitar o corte do cordão umbilical.

Romperam-se os grilhões em troca de acordos espúrios com os anglo-saxãos, e as nações latino-americanas seguem o seu destino carregando o histórico de subserviência aos que estiverem com a carteira cheia ou com o canhão engatilhado.

No caso atual temos os dois. Sucumbimos sob a vontade das nações capitalizadas e tememos uma nova invasão por parte de países membros da OTAN por falta absoluta de recursos para manter nossos parcos exércitos, mal equipados e acostumados com a repressão popular, maior tarefa de quem não persegue outros ideais.

Chegamos ao desenvolvimento de um raciocínio que induz ao fracasso generalizado das nações ibero-americanas, que embora capazes de produzir bens de capital e riquezas, é incapaz de produzir condições dignas de vida para os seus quase dois bilhões de habitantes.

Resta aos historiadores, antropólogos e estudiosos do comportamento social desenvolverem teses sobre os movimentos conjunturais que resultam nesta atitude de complacência dominante na América não anglo-saxônica, mas nem por isso os humildes cidadãos vão notar diferença no continuar de suas existências.

É desapontador ouvir e conviver com expressões do tipo manda quem pode e obedece quem precisa. É mais uma lei que precisa ser quebrada, talvez como se quebra qualquer estrutura.. Anarquismo já!

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