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Artigos-->Cachorros e turistas -- 03/09/2002 - 15:31 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Após merecido período de descanso vou chegando a Porto Velho, para continuar a labuta e as crônicas, comentários que despertam polêmicas pela tentativa constante de ser independente, embora facciosamente gremista(não é possível ser neutro em futebol).

Surgem as primeiras empresas na BR-364, faculdades, o trevo do Roque, com seu belo jardim, e três maravilhosos e inúteis cães viralatas, que aproveitam o local onde o calor ainda não permite a presença de turistas, para se refestelar e brincar a vontade.

A avenida Jorge Teixeira, belo cartão de visitas apesar de tampas de bueiro quebradas em diversos pontos de sua extensão, ainda reservaria a presença de mais cachorros sem dono em outros pontos.

O ponto principal é a presença dos cães sem dono, inúteis bichos que andam pela cidade, apesar da prefeitura ter melhorado bastante nos últimos anos o recolhimento dos animais, principalmente os pestilentos gatos e cachorros, que sob os auspícios da indiferença da população mal informada ou desinteressada permite a proliferação descontrolada de seres que são muito perigosos para a saúde pública em função de doenças como a raiva, a sarna, a pediculose, toxoplasmose e outras mais, pela falta de cuidados adequados para a sua manutenção e sobrevivência.

Certa ocasião, quando Carlinhos Camurça observava a preparação do carnaval de 1999, comentei com o prefeito a necessidade de combater com mais eficiência a presença dos cães e bichos vadios de modo geral, pela péssima impressão causada aos turistas, principal fonte de renda para muitas cidades, inclusive no Norte, onde os gringos fazem de tudo para ver mata virgem, animais tropicais e graças ao desequilíbrio econômico, praticarem turismo sexual.

O prefeito acatou a sugestão, mas a prefeitura demorou um pouco ainda para tomar providências, e quando o fez, teve de enfrentar resistência de moradores da periferia para garantir a saúde pública. Uma questão de esclarecimento que pode ser feita através de folhetos explicativos sobre o número de doenças causadas pelos bichos domésticos.

A guerra contra a presença de animais inúteis e doentes nas ruas tem que ser mantida com ritmo constante, até pode melhorar, e isto serve para outras cidades, onde alguns prefeitos esperam os surtos de raiva e escabiose. Quem sabe retirando os bichos pestiados das ruas e tampando bueiros os prefeitos de Rondônia consigam reverter o quadro de desemprego atraindo visitantes, ao invés de assistirem a debanda de milhares de cidadãos rumo aos estados onde as prefeituras investem em infra-estrutura e higiene para atrair turistas, eliminando problemas simples, como saneamento básico e os animais potencialmente perigosos.

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