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Artigos-->Mais arabescos -- 03/09/2002 - 15:33 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hamilton Lima



Pego carona de um texto da revista Superinteressante da Editora Abril para instigar os leitores a conhecerem um pouco mais da cultura árabe. Que me perdoe o autor do texto pela falta de referência, mas vamos lá.

"Pouco compreendido pelo Ocidente, o Alcorão sempre foi uma espécie de caixa-preta do Islã, envolto num clima tão misterioso quanto o corpo das mulheres afegãs sob a burqa (cujo uso obrigatório, por sinal, não está no Alcorão, que apenas recomenda a elas que se vistam "com pudor". O livro estabelece claramente que as mulheres devem ser bem tratadas e que possuem igualdade de direitos com os homens). Os 114 capítulos do Alcorão, chamados de suras, estão ordenados de uma maneira bem diferente da organização encontrada na Bíblia, por exemplo. Para começar, não começam pelo começo, como na história da criação do Gênesis. "As suras são organizadas por temas", diz o libanês Samir El Hayek, tradutor da primeira edição, no Brasil, do Alcorão em português. Ou melhor, tradutor do "significado do Alcorão", já que os muçulmanos só chamam de Alcorão a versão original, em árabe, com as palavras exatas de Alá (para o Islã, não houve alteração nenhuma no texto desde que ele foi escrito).

"Não é a bondade a recompensa da bondade?", pergunta o Alcorão, neste trecho representado com a tradicional arte da caligrafia árabe.

Pois é gente, quem deseja criticar tem que conhecer. Os ocidentais, bombardeados pela versão oficial norte-americana sobre os atentados de setembro de 2001, chegaram a pensar que o extermínio de árabes e muçulmanos pudesse levar a humanidade a um caminho melhor. Os árabes, em sua forma de ser, são magníficos poetas e filósofos, com grande colaboração nas ciências, introduzindo nos primeiros séculos civilidade numa Europa totalmente selvagem.

Depois os europeus desenvolveram o capitalismo, repassaram a fórmula aos norte-americanos e estes se tornaram senhores do universo.

As notícias do Afeganistão diminuíram, os massacres dos povos daquela terra continuam, e não interessa muito aos ocidentais saber exatamente o que a CIA e outros serviços secretos norte-americanos fazem nas terras do oriente. Acreditem, as mortes são em número considerável.

Os árabes merecem respeito, e os donos do universo são suspeitos. Conhecer uma cultura também implica em saber respeitá-la. Volto ao tema em breve. Afeganistão hoje, América Latina amanhã.

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