“NATUREZA
Cai a manhã, suave.
Quando então se debruçam
os joelhos de um homem,
fazendo a poesia!”
(Rubens)
Nestes quatro versos, tão simples quanto significativos, o poeta consegue definir o que tantos já tentaram, prolixamente, sem conseguir nem a terça parte...
A quem encanta a escrita de qualidade, não pode passar despercebida a expressividade eloqüente do uso da metonímia:
...“se debruçam os joelhos de um homem...”
Comungue comigo, caro leitor, e veja se não tenho razão.
Por isso, deixei um recado em cartinhas, para o Rubens, pois havia perdido o e-mail onde ele me contemplou com essa beleza de poemeto.
Dizer mais... Para quê?
Milene
PS. Quanto à sua preocupação, caro amigo poeta, de ler meu nome tentando ser denegrido pelo exímio cidadão a quem você alude no e-mail, não se preocupe!
Todos da Usina já o conhecem e não lhe dão
o menor crédito. E como poderiam?
Os novos nem sabem do que se trata; percebem logo que deve ser mais um, desses loucos virtuais, que, na falta do que fazer, tentam minimizar a solidão a divertir o leitor com o mau gosto de textos tão pueris...
Não se incomode tanto, pois a mim não atinge nadinha... Nadinha...
Quisera eu me ressentir, para dar ao dito cujo uma alegriazinha.
Mas, sinceramente, não consigo.
Prefiro fazer minhas as suas tão bem empregadas palavras em versos, que muito bem o definem:
“PIRUETAS DE MAGIA
O passado sempre dá voltas
e em algumas delas,
a imaginação parece fazer
piruetas com a emoção!”
Com um beijo de gratidão,
por palavras tão gentis
Milene
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