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Artigos-->O Discurso Pedagógico Da Sociologia da Educação -- 19/02/2001 - 16:51 (Alan Carlos Dias) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




O DISCURSO DA PEDAGÓGICO SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO: CRÍTICA DA CRÍTICA

Análise do texto de Tomaz Tadeu da Silva- Sociologia









Esse é um tema interessante, pois, quando se analisa a crítica da crítica, se percebe que muitas vezes, a crítica da Pedagogia Educacional, muitas vezes, está diretamente dirigida as modalidade de ensino: Ensino Fundamental e Ensino médio. É sabido que a pedagogia educacional costuma criticar a postura do docente destas modalidades, no que se refere a sua prática dentro e fora de sala de aula. Todavia, esse mesmo questionamento no que se refere a Pedagogia da Sociologia da Educação, dentro das instituições universitárias, essa, não realiza esta mesma prática, ou seja, critica-se os outros e não a si próprio.

No âmbito educacional observa-se uma carência de análise e estudos dos currículos e das pedagogia universitárias. Essa ausência passou a ser mais notável a partir do momento em que se começa a pensar de maneira crítica, pensamento este, que vem dominando a área de educação nos últimos anos.

Trata-se de uma crítica que a sociologia da educação direciona normalmente aos currículos e pedagogia dos outros níveis de ensino. Porém, quase nunca essa crítica se volta para os seus próprios meios e recursos pedagógicos.

Para que possamos , então, elaborar o currículo ou programa de Sociologia ( identidade) podemos partir de temas centrais (todo) como a prostituição , por exemplo, ou partir da unidade menor para o macro, ou para o todo, como a prostituição infantil em Macapá, por exemplo. Esse tipo de abordagem enfrenta dois problemas básicos: o primeiro é a questão das fronteiras, os limites de atuação da Sociologia da educação. Isso acontece pois não existe um estatuto ( normas) que delimitem exatamente o domínio específico da Sociologia, portanto acaba-se no estudo dela, entrando em outras áreas do conhecimento científico. Todavia, isso ocorre com todas as ciências sociais. Então, isso não é uma exclusividade da Sociologia da Educação. Depois temos as crises existentes por causa das diversas teorias, o que na verdade, muitas vezes não deixa claro os seus limites de atuação ( teorias), é o que chamamos de “ Crise de Paradigma” , ou de idéias – confronto.

Já que a Sociologia não possui contorno definido, o que acaba acontecendo é que ela dá mais importância as pesquisas e análises quantitativas, ou seja, a quantidade é o que importa na maioria da vezes e não a qualidade. É como no exemplo: A Sociologia estudaria a evasão escolar, no Estado, procurando visualizar o perfil do aluno que deixa a escola. Sua análise seria apenas de observação, se limitaria em mostrar os números da pesquisa, para fins científicos e não se preocuparia em interferir nos resultados para a mudança deste fato negativo. Isso caberia a Pedagogia da Educação.

Segundo o autor, acaba-se privilegiando os aspectos organizacionais- procura-se ter uma visão que ele chama de Macroanálise, ou seja, vê-se o todo de forma superficial, seria semelhante ao trabalharmos em uma escola onde o Diretor olha –a de forma geral, sem se preocupar com os pequenos “detalhes”, como por exemplo, se os alunos estão compreendendo o conteúdo estudando, ou se algum docente, está encontrando dificuldade em realizar a sua prática pedagógica, isso é a microanálise.

Para uma abordagem pedagógica e curricular de uma questão como essa , os temas que falamos no início e os conteúdos, não seriam tão importantes, mas sim, algo que transmitisse por exemplo , aos alunos, a idéia daquilo que se vai trabalhar, ou seja, o olhar sociológico. ( olhar privilegiado).

Esse tipo de abordagem deve ser utilizado para seminários de cursos introdutórios, como o nosso por exemplo, onde os alunos não possuem muito conhecimento científico , no que se refere a Sociologia da Educação.

Há por conseguinte, um distanciamento, uma ruptura entre o que se aprende versus o que se pratica dentro do contexto de sala de aula.

Ao menos para fins didáticos é necessário fazermos uma diferença entre o Sociólogo da Educação e o Educador. O Sociólogo da Educação é o que analisa os problemas relacionados a um determinado acontecimento social ou educacional. Todavia , como já mencionado anteriormente , a execução de sua pesquisa caberá , por exemplo, ao educador, que coloca em prática ou não os resultados das pesquisas do Sociólogo. Para tanto é necessário saber distinguir um problema sociológico da educação, como a “Miséria”, de um problema educacional, como “A Evasão Escolar”. Entretanto, a Sociologia da Educação não se preocupa com as finalidades da educação, tão pouco com as melhorias que poderá acontecer, embora tudo isso seja importante. Seu papel, então, é compreender como a educação está contribuindo para a estrutura da sociedade, ou seja, como a educação institucionalizada está envolvida na dinâmica social e quais são sua relações mútuas . Isso poderia ser amenizado se tanto o educador quanto o sociólogo da educação, tivessem na suas práticas, o mesmo objetivo, no que se refere a execução dos estudo contastes das pesquisas da sociologia . Outra dificuldade, referentes a elaboração dos currículos ou programas são o amontoados de abordagens teóricas que o professor ver diante de si e como em geral o tempo reservado a estas análises, são muito pequenos fazendo com que o professor tenha que fazer uma leitura superficial das idéias que nortearão o currículo, tendo ainda que privilegiar determinados pensamento em detrimento de outros. Isso acarreta muitas vezes, um currículo pobre do ponto de vista teórico, uma vez que houve tempo de confrontar as vária idéias que os elaboradores da proposta curricular detinham em seu poder. È claro que a elaboração de um currículo , não passa apenas pelo estudo de determinadas teorias e idéias é necessário que esteja contemplando os vários interesses , tanto os que a área do conhecimento se propõe a estudar, quanto dos docentes e discentes que o vivenciarão no seu cotidiano. Ele também não deverá ser considerado fechado, do ponto de vista de mudanças, do contrário, estaremos criando um currículo distante do nosso real que em vez de nos ajudar a ultrapassar senso comum nos aprisionará a ele. No Brasil, temos muitos estudo voltados para a área das ciências sociais. Todavia muito poucos reservados a Sociologia da educação. Além disso, os estudo realizados no Brasil, ainda levam em consideração as teoria de reprodução o que nos torna defasados em relação aos estudos internacionais que levam em consideração outras teorias. Claro que isso para o educador conformista, não representa nenhum problema, pois este está convicto de que devemos nos concentrar nos estudos de nossa realidade e consequentemente, seduz a sociologia da educação a nos mostrar uma realidade apenas do nosso já conhecido falido sistema educacional.

Vê-se que dentro das universidades a maioria dos professores não possui uma formação pedagógica e sua prática muitas vezes, se baseiam apenas em análise expostivas e

Por partes dos docentes e alunos. O grande problema deste tipo de metodologia, se é que se pode considerá, é que ele pode levar o aluno acadêmico ao dadatismo pernicioso, ou seja , a limita-se a ser um mero repetidor e recitador. Isso só tem frutos positivos a partir do momento que em o aluno consegue ir além do que se estuda dentro do universo escolar. Ele precisa manifestar os seus pensamento s e relaciona-los com a realidade em que vive.

Segundo Tomaz da Silva as estratégias pedagógicas dos outros podem ser consideradas objetos de análise, buscando com isso uma eficácia no ensino. Emerge assim a Pedagogia relacionada a teoria educacional crítica.

O ensino hoje permite uma possibilidade razoável de conhecimento organizado que também tem seus problemas, como é o caso do processo de exposição generalizado que os professores de pós-graduação utilizam em seus trabalhos . Com isso ele cita o valor da pedagogia crítica favorecendo o desenvolvimento educacional, como base na superação daqueles obstáculos analisados pela Sociologia da educação.

Além disso, ambas desenvolvem um trabalho coerente e eficaz no desenvolvimento pedagógico, facilitando muitos problemas vigentes que a sociologia identifica, onde formula hipóteses para a pedagogia crítica se aprofundar e melhorar cuidadosamente as dificuldades encontradas pela sociologia da educação.

É preciso que a Sociologia da educação nos oportunize romper as limitações do senso comum e que constantemente , faça uma alto análise de sua própria prática dentro das instituições de ensino e que principalmente os docentes desta área do conhecimento, possam evidencia suas práticas na continuidade dos conhecimento científicos oriundos do ensino médio. Suas práticas precisam ser diversificados , todavia não simplória, onde o aluno tenha condições de relacionar todo o conhecimento adquirido a partir de uma visão crítica da sociedade em que vive, da sua prática e dos meios que utiliza para o ensinamento, principalmente no que se refere a Sociologia da educação.





Alan Carlos Dias





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