Southfield, Michigan - Os inúmeros processos movidos por consumidores contra indústrias e mesmo prestadoras de serviço fez surgir nos Estados Unidos uma onda de avisos estranhos nos produtos. E também o Concurso Nacional de Rótulos Esquisitos, que elege anualmente as mais malucas advertências que podem ser usadas contra os consumidores no caso de um processo contra as empresas.
O primeiro colocado na edição deste ano do concurso foi o rótulo de um par de caneleiras, que advertia: "As almofadas desta caneleira não protegem nenhuma outra parte do corpo a não ser as que estão cobertas por ela." Isso para o caso de alguém querer processar a companhia Grand Haven por alguma contusão no joelho. O publicitário Joe Schanderson, criador do rótulo, ganhou um prêmio de US$500,00 e um exemplar do livro "A morte do bom senso".
O segundo prêmio foi para um rótulo no banheiro de uma academia, que dizia: "A água desta privada é imprópria para consumo". Segundo o autor da frase, "como a academia proíbe a ingestão de líquido durante os exercícios, alguns clientes burlavam a norma bebendo água do vaso sanitário".
Recebeu menção honrosa o rótulo de uma furadeira para carpinteiros, que alertava: "Este produto não está destinado à limpeza de dentes". O porta-voz da empresa explicou: "Ouvimos o boato de que havia um dentista usando nossa ferramenta em tratamento de canal, então resolvemos incluir o aviso por precaução."