150 usuários online |
| |
|
Poesias-->MEUS AMIGOS -- 30/12/2000 - 02:41 (Marcello Shytara) |
|
|
| |
MEUS AMIGOS
Hoje quando a janela abri
Vi tempos passados que se passaram passarem
Vaivém este que nunca param, mor das vezes pairam...
Hão de ser ainda minha imortalidade
Idade dispenso, pois já tenho minha alquimia
Olhei, vi um ancião sentado ao banco
Em tua face desciam cascatas do sal
Nos lábios um sorriso alegre de criança
À sua frente uma ladeira de barro
Cadenciados, ele descia buscando o futuro
Neste momento abateu-se sobre o mundo uma tempestade
O ancião ansiava em dizer através de seu sorriso maroto:
--- O tempo cuida de ser tratante contra o ontem. Esqueça!
Fixei meu olhar naquela boca sem dentes, porém feliz
Percebi então que suas tempestades diluíram-se
Ele me ensinou e eu aprendi: hoje nado no diluvio
Amanhã bebo desta água!
Foi nesta hora que vi seus amigos
Ele ainda em prantos felizes, sorriu para mim...
Notei,
neles estavam seu tesouro...
E ele encerrara esta fase sem dividas
Decidi
também vou sem dividas
Serei eternamente teu amigo!
Shytara
Sampa 30/12/00
|
|