O velho Máximo era um simples artesão.
Palhas de bananeira usava em sua arte.
Certo dia vinha ele embaixo de um feixão.
Pôs-lhe fogo um malandro e se postou á parte.
Quando o inferno sentiu, deu o velho um pulão.
Fez um grande clamor, quase tendo um enfarte.
O povo, com amor, pagou seu prejuízo
e o velhote, contente, esfriou o juízo.
(16-08-1991)
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Faisqueira, vila de Ubaitaba, Bahia onde nasci, vivi a infância e parte da juventude em férias escolares.
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