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Cordel-->terror@ista.point.avec.point.berre! -- 28/06/2011 - 11:12 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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texto

Na sinuca, você vispa
quando erra a tacada,
sua bola branca chispa,
fica muito endoidada.

Você arrisca e erra,
perde os pontos da bola;
dano aí se encerra,
mas só você se atola.

Na Arábia, você vispa
quando puxa a granada,
mas, então, você não chispa,
vai junto na empreitada.

Você arrisca, acerta
suas contas com Alá,
aceita bela oferta
por seu éder alcançar.

Na mesa verde-oliva
você perde sua vida,
perde, mas não se esquiva,
tem mais duas pra saída.

Na mesa de um terrorista
gole nenhum pode ter,
jamais será um farrista,
não pode se corromper.

Não pode jogar sinuca
em bares, nem ver tv;
internet, só de cuca,
não quer se comprometer.

Diversões lhe são vetadas,
campos, estádios, festas,
são coisas bem condenadas
pra quem preza suas crestas.

Areia é que não falta,
falta buggy pra sair,
pintado com cruz de malta
há camelo pra vizir.

Com roupas esfarrapadas
evita o restaurante,
as carnes são preparadas
de modo bem abafante.

Primeiro, matam o burro
e separam-lhe as partes,
nenhuma sofre esturro,
cozimento é com artes.

No estrume do camelo
acomoda-se o bife,
terra que exige gelo
pra comer não põe recife.

As mulheres usam burka
e seus olhos bem escondem,
não podem dançar mazurka,
a um piscar não respondem.

Esposa de terrorista
é escolhida a dedo,
não pelo próprio artista,
pois ele morre de medo.

Ela mostra-lhe o rosto
somente na gravidez,
é quando vem o desgosto,
ou a gamação de vez.

Um terrorista casado
pode copular somente
pra deixar encomendado
o seu novo descendente.

Procriado no escuro,
sem direito a milk-shake,
a mãe, no último furo,
pensa que nasceu um xeique.

Terrorista muito reza,
reza pra lá e pra cá,
com Alá nada lhe pesa,
é melhor que trabalhar.

De tanto calor que há,
é rara a água benta,
um banho há de tomar,
mas na água nem assenta.

Vez por mês é facultada
às partes baixas limpeza,
mas nada de baciada,
pra não perder ardideza.

A ele é ensinado
que aqui sonho não há,
é no não manifestado
que ele há de sonhar.

Acesso ao paraíso
exige muitas granadas,
perto deles eu não piso,
uso hóstias consagradas.












































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