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Cronicas-->DIA DE NATAL -- 12/12/2003 - 08:33 (Marco Antonio Reis Araujo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DIA DE NATAL

Era um dia 24 de dezembro. O bairro iluminado parecia uma grande metrópole. Micro làmpadas nas janelas, portas, pilastras, prédios e árvores. Parecia um céu cheio de estrelas numa noite de luar no interior do país.
No interior das casas as mesas arrumadas e sobre elas os pratos mais tradicionais natalinos: peru, chester, pernil, farofa,frutas, arroz de forno,maioneses, salpicões, bacalhau, rabnadas, nozes, castanhas, pudim, bolos,etc.
As pessoas transitavam com suas melhores roupas: vestidos de seda, camisas coloridas, sapatos novos e jóias. Todos pareciam esperar em suas casas a visita de alguém muito especial, diria até que, pela suntuosidade dos preparativos, um Rei.
Na paróquia do bairro, uma grande multidão se concentrou para dar graças à chegada daquele que, dentro de algumas horas, chegaria para visitar todos aqueles que abrissem a porta de suas casas. A celebração começou com cànticos de louvores belíssimos. A oração indicava (ou parecia indicar) que todos adoravam aquele Rei que não tardaria chegar.
No meio da cerimónia uma pessoa diferente entrou na Igreja. Estava sujo, mal cheiroso e maltrapilho. Todos olhavam para ele com ar de desprezo e superioridade. No banco que ele sentava, todas as pessoas levantavam e se afastavam; trocavam de banco. Ele novamente procurava outro banco pois precisava estar perto das pessoas e elas novamnte se afastavam.
Num determinado momento da celebração todos se levantaram e em fila dirigiam-se para o altar. Num determinado banco, duas crianças brincavam alegremnte e próximo delas um presépio. Aquele homem sujo, mal cheiroso e maltrapilho, aproximou-se das crianças que o receberam com um sorriso. Pegaram a rabanada que comiam, partiram com a mão o alimento e entregaram para o mendigo um pedaço. Aquele homem pegou o pão, transformou num facho de luz, dividiu-se em dois e penetrou no peito das duas crianças que partilharam com amor o que tinham.
Jesus não nasce nas casas iluminadas aonde as pessoas ostentam riquezas e as mesas estão cobertas de guloseimas. Jesus nasce no coração daquele que, com um sorriso, é capaz de repartir com quem precisa aquilo que tem em suas mãos.
Neste natal abra o seu coração e deixa Jesus entrar na sua casa.
Feliz Natal !
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