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Poesias-->Nomes -- 01/01/2001 - 23:00 (Isis Vidal) |
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Silenciosas letras
Resolutas
Doces
Permutas
Da espontânea
Conduta
Em jazz
Do teu “relax”
Bolero
Pra dizer
Eu quero!
Que nomes tens.;
Você, que me tens?
Não quero batismo
Em pleno ceticismo
Digo a definição
É atitude em vão
Que atordoa
Aquele inexorável
Que não perdoa.
Nem primeiro
Nem último nome...
Abstenho-me da
Hierarquia
À que te prendias!
Que nome tens.;
Você, que me tem?
Meu nome
Não se diz
Mesmo quando eu quis
Descobri felizmente
O quanto é eloquente
O significado desprendido...
A aventura
Da tua ternura
À tirar-me os rótulos
Dos nomes...
E enobrecer
Meu querer
Nomeando-me
“meu bem querer!”
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