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Cronicas-->Perdido na Metrópole (41) - as Bandas e seus Nomes Loucos -- 15/12/2003 - 10:04 (Silvio Alvarez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Por mais que eu tenha feito para mudar, nesta etapa de minha jornada existencial tudo está muito maluco! Doido mesmo! Penso a semana toda, o Bruno prepara a ilustração com antecedência, mas acabo sempre escrevendo meus artigos na última hora. Espero que seja só uma fase passageira.

Tenho trabalhado muito. Até as artes plásticas voltei a fazer!
Isto é incrível! Mas as fichas todas não caíram ainda. Ocorreram muitas mudanças e meus três neurónios não tiveram tempo para processar tudo. Mas estou tendo calma e conseguindo controlar o tal fantasminha da depressão que insiste em permanecer no meu ombro esquerdo. Sim, no esquerdo, por que no direito tem um anjinho muito legal representando Deus e me dando coragem e força para continuar de pé. Ele (Deus) sempre sabe o que é melhor. Entrego nas mãos Dele, lembrando sempre que Ele me confiou algo maravilhoso e de enorme responsabilidade. Não posso pisar na bola.

Enfim, prossigo perdido na metrópole como sempre. Não tenho saído muito do meu cafofo duplex na avenida São João. Permaneço, a maior parte do tempo, trancafiado em minha doce kitchenette. Por esta razão não tenho tido muitas histórias externas para contar. Lembrando que esta crónica é autobiográfica. 90% verdadeira! O resto também é real, só que ganha uma certa dose de exagero para dar graça.

Fico horas e mais horas, dos meus dias e madrugadas, aos pés do Genival, o meu computador.

Lílian, uma carinhosa leitora de Cascavel - PR me mandou um e-mail. Disse que seu computador e sua impressora também têm nome. É uma computadora, na verdade. Genival adorou a idéia e está todo eufórico. Já pensa até em casamento e em ter uma porção de PCzinhos. O nome dela é Dona. A impressora chama-se Encrenca. Juntas devem compor uma dupla maravilhosa. Dona Encrenca! Mando, aqui, um forte abraço para a Lílian e para a sua galera virtual.

Eu e Helena, minha assessora e amiga portuguesa, estamos realizando uma profunda pesquisa na Internet para colher nomes de bandas brasileiras para a divulgação da NETMUSIC, a TV de música da Internet para a qual trabalho.

O que era para ser um trabalho cansativo e burocrático acabou virando uma grande diversão e uma tese de mestrado em sociologia musical. Se é que isso existe! Se não existe, acabamos de inventar.

Bandas novas surgem a cada dia nos quatro cantos deste mundão chamado Brasil. E elas têm de ter nome. O legal está sendo analisar os nomes destes grupos musicais iniciantes. Os mencionados a seguir existem mesmo. Juro que não estou inventando. Estão na Internet para quem quiser ver. É fato!

Neste campo nominal tem de tudo! Os originais: "A Cela do jegue Doido", "Dentadura Postiça", "Ursinho Zezé", "Os Genivaldo" (meu computador gostou desta), "Coqueiros Viajantes", "Num Tem", "Alvejante", "Tombo de Elias", "Macacos me Mordam", "Princípio de Tendinite", "Chinelo de Dedo", "Seu Madruga Veste Preto", "CPI do Rock´n Roll", "Limão Voador", "Os Defeitos", "Eletrodomésticos", "Clã Destinos", "Coqueiro Preto" (o pessoal gosta de coqueiro), "Filhos da Minha Mãe", "Os Pra-Noikos", "Os @rrob@s", "O L do Caboco", "Caps Lock", "Concreto e Asfalto", "Loucura.com", "Pau da Barraca", "Saída de Emergência", "Som Sem Bula", "Tais Te Adoro" (que romàntico!!!), "Tennis Sujo", "Canta Bem Mas Não Me Alegra", "Vã Grogh", Vó Kareka", "Noção de Nada", "Piro Plásticos", "A Grande Abóbora", "The Feios", "Baratas Descascadas" (arghh!), "Brincando de Deus", "Formiga Atómica", "Fulano de Tao", "Não Adestrados", "Diga Aí Chefe", "Pato Rocko", "Kalo no Pé", "King Kong Deconga", "Formigas Desdentadas", "We are The Bregas", "Peças íntimas", "Daumidéia" e "1 de Pé e 2 Alados".

Façam como eu! Procurem ver o caráter filosófico destes nomes, aparentemente banais. Têm profundidade conceitual. O que quer que isso signifique. Não são meros nomes. Isso não. É o retrato de uma geração globalizada e bem humorada!

Algumas denominações podem causar certas confusões. Enviei um e-mail para um empresário de uma banda de rock, perguntando qual era a música de trabalho que deveria destacar no site. A resposta me assustou...

Silvio, o senhor pode utilizar "Coleiras e Correntes". Pensamos muito e chegamos a esta conclusão.
Que legal, não?

Encontrei alguns pessimistas demais: "Mau Presságio", "Necrose", "Exilados no Caos", "Causadores de Tumulto", "Distúrbio Sonoro", "Paranóia Social", "Kancer", "Planeta Defunto", "Neurose", "Disgraça", "Estrume´n´Tal", "Like a Suicide", "Mais Treta", "Pastel de Miolos" (arghh!) e "Dimensões Distorcidas".

Têm aqueles mais líricos, mais elaborados: "Sinfonia Aleatória", "10.000 Destinos", "Melodia Invertida", "Persona Nom Grata", "Jardins de Inverno", "Ipsis Litteris", "White Capuccino" e "Demiurgo Híbrido" (o que será isso?).

Fiquei um pouco constrangido em cadastrar o endereço virtual de um guitarrista: eusouanormal@...com.br. Pode?

Pode sim. Estamos em uma democracia, certo? Ou não?

Silvio Alvarez é assessor de imprensa da banda rock pop YSLAUSS, artista plástico de colagem, colunista e apresentador do Programa Perdido na Metrópole no www.netmusic.com.br - A sua TV de música na Internet. silvioalvarez@netmusic.com.br brunoartes@uol.com.br



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