Desafiei um amigo: dê me assunto
e lhe entrego um soneto em meia hora...
Ele, após espremer o seu bestunto,
soltou: “valsa do adeus...” Portanto, agora,
por esdrúxulo o tema, me pergunto
como a imaginação, que a mente explora,
vai engendrar os versos, botar junto
palavras, rimas, métrica... A demora
em encontrar o enredo é natural,
mas após batalhar com galhardia,
creio ver o caminho para tal...
Essa obra de Chopin, tão comovente,
é a peça que, em verdade, eu gostaria
de tocar para o nosso presidente...
04/2006
Página 2006-061 de "O Poeta Eletrônico"
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