Um dia eu te vi distante,
Numa tela em algum lugar,
Com um sorriso congelado
E os cabelos parados no ar.
O brilho que em ti havia
Se foi sem me avisar,
E as marcas da minha saudade
Insistem em não querer passar.
Lembranças das caminhadas
Nas festas do interior,
Das nossas mãos entrelaçadas,
Dos beijos e maçã-do-amor.
A noite mística reluzia
A lua em teu olhar,
Magia de um tempo
Que o tempo não quis levar.
Mas nada é igual a antes,
Nem festas, noites ou o luar,
Que bucólico e insistente
Relembra o teu olhar.
Os meus passos estão vazios,
Mas sei que não devo parar,
Hoje só, eu olho a lua
Pra poder te encontrar.
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