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Artigos-->A campanha da legalidade-final -- 09/09/2002 - 14:46 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Para quem gosta de História, trago mais um trecho do texto A Campanha da Legalidade, do site pdt.org.br, que aborda um grande momento da história de lutas do povo brasileiro, esquecido de propósito por boa parte da mídia. O texto não é de minha autoria, mas é de excelente fonte.

"À medida que todo o Brasil se solidarizava com o governador dos gaúchos, foram surgindo as adesões mais importantes, como as dos governadores Mauro Borges, de Goiás, e Ney Braga, do Paraná. Cem mil pessoas concentraram-se diante do Palácio Piratini, nas horas em que era esperado o bombardeio, que, afinal, não se concretizou por que os aviões não puderam levantar vôo (os militares que operavam o sistema, solidários a Brizola, impediram que fossem cumpridas as ordens dos generais golpistas).

Dona Neusa, a mulher de Brizola, comoveu a população, ao recusar-se a deixar o Palácio nos momentos de maior perigo. A intensa movimentação em torno dos pontos de voluntariado e preparação para emergências não causou um único acidente. Tampouco houve um tumulto sequer depois da distribuição de dois mil revólveres a populares que haviam se inscrito para reforçar a defesa do Palácio, por sinal confiada a velhos mosqueteiros Mauser, meia dúzia de metralhadoras pesadas, remanescentes dos combates entre as oligarquias gaúchas, na década de 20, e poucas metralhadoras de mão.

Não era o armamento, quase ridículo - algumas lanças da Revolução Federalista de 1893 chegaram a ser levadas ao Palácio -, a razão da confiança de Brizola. Ele tinha o povo consigo e este foi o fator decisivo da vitória da Legalidade. Vitória, frustrada em parte pelas maquinações políticas que obrigaram João Goulart a aceitar o parlamentarismo. A direita, porém, não assimilou a lição e começou a preparar a vingança. Que viria três anos depois com a derrubada de Goulart, sem possibilidade de resistência.

Ignorado pela grande imprensa, o dia 26 de agosto , data da Legalidade, faz parte do calendário de lutas do povo brasileiro pelo respeito aos seus direitos políticos. Nenhum especial no rádio e na televisão, nenhum suplemento de jornal costuma ser publicado nesse dia. A ordem é passar a esponja no episódio, para que ele não lembre a figura heróica de Brizola. Mas seu lugar está garantido na História, que é inapagável."

*O tempo passa, mas a memória de um povo não pode ser reduzida a meia dúzia de documentários. Seu Natalício dos Santos Lima deve estar sorrindo com o desdobramento da História brasileira.

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